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19/09/2016 11:00
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Família brasileira é encontrada esquartejada em Madri, na Espanha
Mau cheiro fez vizinho chamar a polícia, encontrando os corpos de dois adultos e duas crianças
Casa onde família foi encontrada morta e esquartejada / Foto: Reprodução
Correio24horas

A Guarda Civil espanhola localizou neste domingo (18) os corpos de quatro pessoas de nacionalidade brasileira, dois adultos - na faixa dos 40 anos - e dois menores - de 4 e 1 ano -, esquartejados em um chalé de Pioz, um povoado de apenas 3,5 mil habitantes a 25 quilômetros na região de Madri, capital do país.

 

A casa havia sido alugada a uma família brasileira fazia pouco mais de um mês, segundo informou a TV Espanha. Fontes da investigação citadas pela agência EFE - também de origem espanhola - indicam que os assassinatos podem se tratar de um acerto de contas. O encontro dos quatro corpos ocorreu depois que um morador do condomínio alertou às forças de segurança locais para o mau cheiro nas imediações.


A Guarda Civil isolou o chalé, localizado na rua Los Sauces do condomínio La Arboleda de Pioz. Segundo um porta-voz da Guarda Civil, a identidade dos corpos só será esclarecida após a necropsia, mas o proprietário do imóvel confirmou que alugou a casa a uma "família de origem brasileira" na segunda quinzena de julho.

 

O prefeito da cidade, Ricardo García López, por sua vez, confirmou que todas as vítimas pertencem a uma mesma família. Os corpos foram encontrados na sala do imóvel, em 6 sacos plásticos. Pelo estado dos corpos, a suspeita é que os assassinatos tenham ocorrido há cerca de um mês. Segundo os vizinhos, o local onde foram encontrados os corpos contava com vigilância 24 horas por dia em um dos acessos, mas a outra entrada não tinha vigilância.

 

A polícia não destaca a hipótese de que o crime possa estar relacionado a um "acerto de contas", embora a motivação ainda seja alvo de investigações. Os vizinhos também descreveram a família de brasileiros como extremamente reservada, confirmando que eles chegaram ao local em meados do mês de julho. Ainda segundo os vizinhos, era raro notar alguma das vítimas na rua. Apenas o pai foi visto algumas vezes no caminho de supermercados da região. Os moradores também disseram que a família não tinha carro.

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