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Vários incidentes na quinta-feira (24) em um campo de refugiados na Bulgária terminaram com 26 feridos e 300 detidos, após um dia tenso que começou com protestos, depois que as autoridades fecharam o campo para impedir a propagação de uma epidemia de sarna.
"A revolta foi sufocada", declarou o primeiro-ministro Boiko Borissov à rádio pública BNR, após uma visita ao centro de Harmanli durante a madrugada.
"Quase 300 migrantes, incluindo seis considerados perigosos para a segurança nacional, foram detidos", completou.
Na quinta-feira, a polícia utilizou balas de borracha e jatos de água para dispersar os migrantes, que jogavam pedras contra os agentes para tentar sair do acampamento, onde estão confinados há três dias.
As autoridades afirmam que a proibição de saída foi decidida para deter um princípio de epidemia de sarna, mas os exames médicos só devem começar na segunda-feira.
Durante a quinta-feira, a tensão no acampamento, onde vivem quase 3 mil migrantes, aumentou, depois que vários deles tentaram sair do local.
Os incidentes acontecem em um momento de tensão crescente na Bulgária e na Grécia, após o reforço dos controles nas fronteiras para os migrantes que tentam chegar ao oeste da Europa.
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