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06/09/2017 09:33
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Potência de teste nuclear norte-coreano foi muito superior ao estimado, segundo Japão
Potência estimada foi de 120 kilotons, oito vezes o da bomba americana que devastou Hiroshima, e não 70, segundo ministro japonês. Com isso, Pyongyang seria capaz de montar bomba atômica em míssil capaz de alcançar os EUA.
Kim Jong-Un inspeciona suposta bomba de hidrogênio / (Foto: KCNA via Reuters)

O último teste nuclear norte-coreano foi de uma potência estimada de 120 kilotons, oito vezes o da bomba americana que devastou Hiroshima, informou nesta terça-feira (5) o ministro japonês da Defesa, Hisunori Onodera.

 


O Japão havia avaliado em 70 kilotons a energia produzida pela explosão de domingo, que a Coreia do Norte atribuiu a uma bomba de hidrogênio.

 


Com este novo passo, Pyongyang poderia ser capaz de montar uma bomba atômica em um míssil capaz de alcançar os Estados Unidos, embora os países ocidentais não estejam 100% seguros disso.

 


De acordo com o ministro japonês, a revisão da potência deste teste baseia-se numa nova estimativa da magnitude do terremoto que se seguiu à explosão realizada pela organização responsável pela implementação do tratado de proibição dos teste nucleares (CTBTO).

 


"Podemos concluir que o teste nuclear produziu energia superior" às avaliações iniciais, disse Onodera.

 


Cento e vinte kilotons equivalem a uma potência oito vezes maior do que a bomba americana lançada em Hiroshima em 1945 (15 kilotons).

 


Este valor também supera a estimativa feita pelo chefe de assuntos políticos da ONU, Jeffrey Feltman, para o Conselho de Segurança da ONU, que citou uma potência de entre 50 e 100 kilotons.

 


Após este sexto teste nuclear de Pyongyang, Estados Unidos, com seus aliados europeus e japoneses, anunciaram na segunda-feira que negociarão sanções severas contra a Coreia do Norte, embora a posição da China e da Rússia, que têm o direito de veto, seja incerta.

 


O presidente russo, Vladimir Putin, advertiu contra qualquer "histeria militar" para combater o regime de Kim Jong-Un, dizendo que isso poderia levar a uma "catástrofe planetária".

 

Fonte: G1

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