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01/11/2017 08:48
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Trump manda endurecer vetos a estrangeiros após ataque em Nova York
Presidente americano não especificou quais medidas serão tomadas. Casa Branca também não divulgou detalhes.
/ Reprodução

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou, na noite de terça-feira (31), que se "endureça" os vetos a cidadãos estrangeiros depois de ser divulgado que o autor do atentado que deixou oito mortos em Nova York é um imigrante do Uzbequistão.

 


"Acabo de ordenar ao [Departamento de] Segurança Nacional que endureça nosso programa de vetos, que já é extremo. Ser politicamente correto é bom, mas não para isto!", afirmou o presidente, através de uma mensagem no Twitter.

 



Trump não quais medidas serão tomadas e, até a manhã desta quarta-feira, a Casa Branca não tinha divulgado detalhes.

 



Pouco antes, o presidente tinha se referido ao Estado Islâmico (EI) em outra mensagem, apesar do grupo terrorista não ter reivindicado, por enquanto, o ataque em Nova York. "Não devemos permitir que Estado Islâmico volte, ou entre, em nosso país depois de derrotá-los no Oriente Médio e em outros lugares", afirmou Trump.

 


O ataque aconteceu no sul de Manhattan, em um trecho da ciclovia que fica próximo do memorial do World Trade Center. Ele construído após o atentado de 11 de setembro de 2001, que destruiu as Torres Gêmeas e deixou cerca de 3 mil mortos.

 

 


Tentativas anteriores

 


O presidente americano tentou restringir várias vezes por decreto a entrada nos Estados Unidos de estrangeiros de vários países, principalmente muçulmanos, e de refugiados. As decisões foram bloqueadas pela justiça americana. Em junho, a Corte Suprema dos Estados Unidos autorizou aos serviços de imigração americanos uma revisão dos procedimentos e métodos de verificação dos viajantes.

 


Na semana passada, a Casa Branca anunciou que voltaria a aceitar a entrada de refugiados no território, depois de quatro meses de suspensão. A medida, entretanto, não se aplica a cidadãos de 11 países considerados de “alto risco”: Egito, Irã, Iraque, Líbia, Mali, Coreia do Norte, Somália, Sudão do Sul, Sudão, Síria e Iemên.

 


Os Estados Unidos pediram às companhias aéreas que operam no país um reforço do controle nas fronteiras, que inclui um interrogatório mais aprofundado aos passageiros que desembarcam em território americano, ainda de acordo com a RFI.

 



Suspeito uzbeque

 


A impresa americana identificarou o autor do ataque que deixou oito mortos no sudoeste da ilha de Manhattan, como Sayfullo Saipov, um imigrante uzbeque de 29 anos.

 


Segundo a "ABC", Saipov chegou aos Estados Unidos há sete anos, beneficiado por um programa que oferece uma loteria de vistos e é acessado por países que têm poucos imigrantes nos EUA. A CNN informou que ele trabalhou como motorista para o Uber.

 


Após atropelar o grupo de pessoas que passava pela ciclovia, ele teria gritado "Alá é grande", em árabe, quando saiu do veículo depois que ele se chocou contra um ônibus escolar. De acordo com a CNN, ele deixou um bilhete dizendo pertencer ao grupo Estado Islâmico.

 



Vítimas

 


Cinco argentinos e uma belga estão entre os 8 mortos no atentado, de acordo com os departamentos de relações exteriores dos dois países. Onze pessoas também ficaram feridas, sendo que três são belgas.

 


As vítimas argentinas são: Hernán Diego Mendoza, Diego Enrique Angelini, Alejandro Damián Pagnucco, Ariel Erlij e Hernán Ferruchi. Além deles, Martín Ludovico está entre os feridos e está internado. A identidade das vítimas belgas não foi divulgada.

 

 

Fonte: G1

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