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Em pleno 7 de Setembro, não faltam problemas para o país e, em Alagoas, a situação permanece a mesma: escândalos na Saúde, Educação, Segurança, Assistência Social e demais áreas que atingem diretamente a população que aqui reside. Apesar de desfilar com toda a pompa, acompanhado de diversas autoridades, na manhã deste sábado (7), Renan Filho (MDB) foi amplamente criticado por dezenas de trabalhadores integrantes do chamado "Grito dos Excluídos", que também promoveu seu desfile para protestar contra as mazelas do governo do Estado.
Após concentração na Praça Sinimbu, no Centro, centenas de pessoas - entre membros de movimentos sociais, sindicatos e estudantes - saíram em caminhada pelas ruas de Maceió, em direção à Praia da Avenida, no Jaraguá, para acompanhar a movimentação do desfile de 7 de Setembro. A mobilização faz parte do 25º Grito dos Excluídos, que acontece tradicionalmente no Dia da Independência.
O evento, que tem como tema "Este sistema não vale! Lutamos por Justiça, Direitos e Liberdade!", fez duras críticas ao governos Federal e Estadual. Maria Consuelo Correia, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal), caracterizou a negociação com o governo Renan Filho como "péssima". "Estamos aqui porque queremos ser ouvidos. O governo não se sentou com nenhuma categoria para discutir a questão financeira do nosso estado", declarou Consuelo.
E o rosário de críticas foi engrossado quando a presidente do Sinteal pontuou que a pauta que trata da data-base dos servidores públicos estaduais ainda não foi apresentada pelos gestores, o que pode vir a causar transtornos ao funcionalismo público.
"Estamos sem proposta alguma. A data-base é maio e já estamos em setembro, mas o governo não se pronunciou. A gente está nessa dificuldade e, por isso, estamos tentando mobilizar a categoria para ir à luta", assinalou a sindicalista.
O coordenador da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Carlos Lima, também demonstrou insatisfação com o governo do Estado. Ele disse que Renan Filho não trabalha para impedir os despejos de milhares de famílias por estarem em terras impróprias.
"Estamos priorizando as famílias que estão na iminência de sofrer o despejo, principalmente as de Murici. Também não posso deixar de citar a situação de todo o pessoal do Pinheiro, Mutange e Bebedouro, que precisa do apoio do governo para resolver toda a situação", disse o coordenador.
Já próximo ao palanque, Carlos Lima pediu ao governador que olhe os jovens fora da sala de aula. "Contamos com escolas em estado crítico. Faltam merendas, professores e o mais importante, alunos. Cadê a melhorias para o problema? Por qual motivo sofremos com isso?", indagou.
Na ocasião, ele também ressaltou que não se pode comemorar este dia, quando milhares de brasileiros e, principalmente alagoanos, sofrem com a fome, desemprego e a falta de uma moradia digna.
Grupos indígenas também se juntaram ao coro e pediram atenção para suas terras, a fim de haver regularização nas demarcações.
DESCASO
Enquanto o governador apresenta toda a exuberância de um estado o qual afirma ter avançado nos diversos segmentos sociais, milhares de alagoanos vêm sofrendo com descasos na Saúde, Segurança, Educação, Assistência Social e outras áreas.
Só para se ter uma ideia da dimensão do problema, uma verba de R$ 884,3 milhões destinada a combater a pobreza no estado chegou a ser desviada, o que motivou o Fórum Nacional de Combate à Corrupção Eleitoral (FNCCE), na última quinta-feira (29), a cobrar explicações.
De 2014 até junho deste ano, o Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Fecoep) arrecadou tamanho recurso, que simplesmente, não foi destinado à população pobre. Por esta razão, surgiu a necessidade de abertura de uma "caixa preta" que envolve os recursos.
FONTE: GAZETA WEB
Outra crise governamental abrange as despromoções de militares após ação na Justiça, impetrada por Renan Filho. A indignação dos policiais militares avança à medida que as despromoções são publicadas pelo comando-geral da PM. Indignada, a categoria deve ocupar as ruas centrais de Maceió, na tarde da próxima terça-feira (10).
E, como se não bastasse, o governo ainda foi o responsável por um calote de R$ 20 milhões destinados a 38 municípios do estado que alcançaram as metas pactuadas no Escola 10. Há oito meses, as cidades aguardam o montante prometido pelo governador, como premiação pelos resultados obtidos nos índices educacionais.
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