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A campanha eleitoral 2016 começa a entrar na fase do tudo ou nada. Com as convenções realizadas e definições dos candidatos, é hora de aumentar o ritmo e “correr” em busca do eleitor. Não há tempo a perder, já que este ano o prazo de campanha diminuiu de 90 para 45 dias. Não só. O Guia Eleitoral, propaganda gratuita no rádio e TV, também foi encurtado de 45 para 35 dias. É nele que os candidatos estão focando a atenção agora. Os programas estão sendo ‘desenhados’, mas um fato é dado como certo: devem seguir o ritmo do bateu, levou. “A dinâmica do dia a dia ditará as regras”, afirma um dos assessores consultados pela Gazeta.
Denúncias e troca de acusações deverão dar o tom do Guia Eleitoral que começa no dia 26 de agosto e vai até 29 de setembro, no primeiro turno, nas emissoras de rádio e televisão. Embora a maioria afirme que serão as propostas a estar em evidência, este é o retrato que se observa antes mesmo de o programa ir ao ar, nas frases de efeito, nas palavras que subliminarmente remetem ao adversário na política e nas urnas. Não só pelos candidatos, mas por seus apoiadores, “cabos eleitorais” peso pesado que podem ajudar a definir a eleição.
Embora todos neguem que o tom do Guia Eleitoral deve repetir o de eleições anteriores, quando candidatos partiram para o confronto nos programas de rádio e televisão, deixando de lado o campo das ideias, o discurso usado nas ruas durante a pré-campanha, nas visitas a bairros, em solenidades das quais participaram – com algumas exceções – , inaugurações de obras, mostra que o tom do Guia será de acirramento. Mas não é isso o que afirmam. Preferem manter a diplomacia e aguardar que a propaganda eleitoral gratuita comece oficialmente. Ao primeiro ataque, aí sim a resposta virá. Quem está no comando administrativo da cidade, como é o caso do prefeito Rui Palmeira (PSDB), candidato à reeleição, tende a levar mais pancada.
O principal opositor, Cícero Almeida (PMDB), tem ao seu lado o apoio e a força do governador Renan Filho (PMDB). Nas solenidades que participou, sempre que foi provocado, Renan Filho soltou estilhaços em Rui, que se defendeu, ora devolvendo os estilhaços ao próprio governador, ora ao candidato do Palácio, Cícero Almeida. O bombardeio vem também do petista Paulo Fernando dos Santos, o Paulão, de JHC (PSB), que não poupam críticas à administração de Rui. Mais diplomático, Gustavo Pessoa (PSOL) também faz críticas à atual gestão, porém sem grandes ataques. Paulo Memória (PTC) pontua o que considera falhas da administração, mas mantém-se mais reservado quando o assunto é confronto.
À Gazeta, os candidatos à Prefeitura de Maceió disseram: “Quem ditará as regras será a dinâmica do dia a dia”, afirmou a assessoria de Almeida.
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