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O ex-assessor da Câmara Job Ribeiro Brandão afirmou, em depoimento à Polícia Federal, ter destruído documentos a pedido do ex-ministro Geddel e do deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA). Anotações, agendas e outros papeis teriam sido picotados e jogados no vaso sanitário. As informações são do G1.
Brandão, ex-auxiliar de Lúcio, foi preso em setembro após operação da PF que encontrou R$ 51 milhões em um apartamento em Salvador, usado como cofre pelo ex-ministro Geddel. Os investigadores encontraram impressões digitais de Job nas cédulas escondidas. O ex-assessor está em prisão domiciliar com monitoramento eletrônico e foi ouvido pelo corporação na última terça-feira (14).
Na sexta (17), Brandão ao Supremo Tribunal Federal (STF) a revogação da prisão domiciliar e do monitoramento eletrônico. No pedido enviado ao ministro Edson Fachin, ele “manifestou espontaneamente o desejo de colaborar com as investigações”, gesto que indica que ele pode fazer um acordo de delação premiada.
O advogado responsável pela defesa dos irmãos Vieira Lima, Gamil Foppel, não foi localizado pela reportagem para comentar o assunto.
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