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Todos os ministros do presidente Michel Temer (PMDB), que estão no mandato de deputado federal ou senador e que vão disputar à reeleição em 2018, devem ser afastados de seus cargos até o início de Abril. Marx Beltrão e Maurício Quintella também estão no listão de despensas da Esplanada dos Ministérios.
Ao todo, o desfalque será de 15 ministros, mas o desmanche já começou. Em menos de um mês, três já foram exonerados: o secretário de Governo, Antônio Imbassahy e os ministros Ronaldo Nogueira (Trabalho) e Marcos Pereira (Indústria, Comércio Exterior e Serviços).
Boa parte dos ‘homens do presidente’ deve ficar no cargo até o prazo final previsto em lei – dia 7 de Abril de 2018 - data determinada para que ministros, que disputarão o pleito deste ano, deixem o cargo, ou seja, seis meses antes da eleição. Este é o prazo determinado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para desincompatibilização.
O listão está praticamente definido e até os ministros alagoanos já estão de malas prontas para deixar Brasília para darem início ao período de pré-campanha eleitoral no Estado. Maurício Quintella (ministro dos Transportes, Portos e Viação Civil, do PR) e Marx Beltrão (ministro do Turismo, do MDB) vão tentar renovar seus mandatos de deputado federal, sendo que Marx é preterido para disputar uma das duas vagas do Senado.
Também devem deixar o governo até o início de Abril os ministros Ricardo Barros (Saúde, do PP), Mendonça Filho (Educação, DEM), Fernando Coelho (Minas e Energia, sem partido), Helder Barbalho (Integração Nacional, MDB), Sarney Filho (Meio Ambiente, do PV); além de Leonardo Picciani (Esportes, MDB) outros que já ensaiam abandonar o governo Temer são: Raul Jungmann (Defesa, PPS), Osmar Terra (Desenvolvimento Social, MDB).
Apenas um ainda pode disputar a reeleição para senador. É o caso do ministro Aloysio Nunes Ferreira (Relações Exteriores, do PSDB). O tucano, no entanto, ainda não anunciou sua posição sobre a campanha eleitoral de 2018.
Por sua vez, o ministro das Comunicações, Gilberto Kassab, vai deixar o governo, mas ainda não definiu o cargo que disputará. Ele é presidente licenciado do PSD e pode compor uma chapa do PSDB como candidato a vice-governador de São Paulo.
Já o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tem planos mais ambiciosos e pode até ser candidato a presidente da República pelo PSD, mas mandou avisar que só vai tomar uma decisão na reta final do período de desincompatibilização.
Fonte: Cada Minuto
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