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27/02/2018 09:53
Política
MP que cria Ministério da Segurança Pública é publicada; posse de Jungmann nesta terça
/ Foto: Marcos Corrêa/PR

A Medida Provisória que cria Ministério Extraordinário da Segurança Pública foi publicada no "Diário Oficial da União". Raul Jungmann, que deixará a Defesa, tomará posse nesta terça-feira (27) em cerimônia no Palácio do Planalto.

 

Segundo a Presidência, o novo ministério terá como missão "coordenar e promover a integração da segurança pública em todo o território nacional em cooperação com os demais entes federativos".

 

O Ministério da Segurança Pública será responsável, por exemplo, pela Polícia Federal e pela Polícia Rodoviária Federal, atualmente sob o comando do Ministério da Justiça.

 

O Departamento Penitenciário Nacional (Depen), os conselhos de Segurança Pública e de Política Criminal e Penitenciária, além da Secretaria Nacional de Segurança Pública, também migrarão para o novo ministério.

 

Por se tratar de uma MP, o ato de criação do ministério já passa a valer como lei com a publicação.

 

A partir daí, o Congresso Nacional terá até 120 dias para aprovar, rejeitar ou até mesmo modificar a medida provisória. Se o texto não for analisado nesse prazo, a MP perderá validade.

 

Repercussão


A criação do ministério gerou repercussão entre as entidades que representam delegados e agentes da PF.

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) divulgou nota na qual avaliou que a criação do novo Ministério da Segurança Pública "pode ser prejudicial".

A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), por outro lado, disse ver a medida com "otimismo".

 

Novo Ministro da Justiça


Com a ida de Jungmann para a pasta da Segurança Pública, o general de Exército Joaquim Silva e Luna assume interinamente o Ministério da Defesa. Sua nomeação também foi publicada nesta terça, no "Diário Oficial da União".

 

Silva e Luna é o primeiro militar a chefiar a pasta desde a criação, em 1999.

 

Em 2013, o general foi condenado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por irregularidades em um convênio autorizado por ele em 2011, quando era chefe de gabinete do comandante do Exército.

 

 

 

Fonte: G1

 

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