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Essa tendência ganhou força depois da reunião que terminou no início da noite desta terça-feira (27) no Palácio do Planalto com os ministros Henrique Meirelles, da Fazenda, Dyogo Oliveira, do Planejamento, e Eliseu Padilha, da Casa Civil.
Temer também recebeu nesta noite no Palácio do Planalto o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o líder do PMDB, Baleia Rossi (SP).
Apesar da tendência ao veto, Temer quer ainda consultar alguns governadores sobre a repercussão política da medida.
Como revelou o Blog, Temer janta nesta terça com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, no Palácio do Jaburu.
A tendência ao veto ganhou força porque o Congresso aprovou a renegociação sem as contrapartidas que constavam inicialmente da proposta, como aumento da contribuição previdenciária dos servidores estaduais e proibição de reajuste e de novas contratações.
"O Congresso pensava que estava ajudando os estados, mas, na verdade, os parlamentares atrapalharam", afirmou um interlocutor do presidente Michel Temer.
Para o Palácio do Planalto, as contrapartidas apresentadas tiraram dos governadores parte do desgate político que seria gerado para implementar medidas amargas repassando-o ao governo federal.
Caso se confirme o veto, a ideia do governo é reenviar um novo projeto de lei de renegociação da dívida dos estados resgatando as contrapartidas.
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