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Com a chegada das festas de fim de ano, férias de janeiro e carnaval, as cidades alagoanas, especialmente as localizadas na faixa litorânea, aumentam o acúmulo de lixo por toda parte, ampliando a possibilidade de criadouros do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão de doenças como dengue, zyka e chikungunya.

O supervisor de Endemias da Secretaria de Estado de Saúde (Sesau), Paulo Protásio, explica que o aumento do lixo decorre devido ao número flutuante de pessoas em cidades litorâneas. Sua recomendação é que esses locais sejam alvo de ações das prefeituras para assegurar o destino correto dos recipientes deixados pela população.

“As pessoas devem cumprir o seu papel junto à coletividade e descartar o lixo em locais apropriados”, reforça o supervisor, pedindo a participação de todos no combate contra o mosquito. As gestões municipais, segundo ele, precisam assegurar o encaminhamento do lixo para áreas destinadas e preparadas para receber os dejetos.

Protásio lembrou aos habitantes dessas cidades e aos de todas as demais regiões do Estado, que as medidas preventivas para evitar a reprodução do Aedes aegypti devem ser redobradas nesta época do ano. “Não podemos deixar água limpa e parada em locais expostos, como vasos, recipientes descartáveis e reservatórios de água”, reforçou.

De acordo com o supervisor de Endemias da Sesau, somente com a parceria entre diferentes níveis da gestão e a população será possível superar esses desafios e garantir mais saúde e bem-estar para todos. “Sem a participação da sociedade, o trabalho do poder publico não alcançará o êxito desejado”, enfatizou.

Protásio ressaltou que as ações de prevenção e combate aos focos do mosquito seguem em 2018. “Iremos realizar iniciativas de educação e busca ativa de locais de risco sempre em parceria com instituições como o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) e órgãos de segurança pública”, concluiu o supervisor.

Fonte: Secretaria de Estado da Saude de Alagoas