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01/12/2017 08:08
Saúde
Casos de dengue têm redução superior a 80%
Trabalho integrado entre Estado e municípios também fez cair casos de zika e chikungunya
De acordo com o Ministério da Saúde, de janeiro até a primeira quinzena de novembro deste ano, foram registrados 2.427 casos, contra 12.848 do mesmo período do ano passado / Ilustração

Os casos confirmados de dengue em Alagoas tiveram redução de 81,1% este ano, quando comparados a 2016. De acordo com dados do Sistema de Informação de Agravosde Notificação (Sinan), órgãos do Ministério da Saúde, de janeiro até a primeira quinzena de novembro deste ano, foram registrados 2.427 casos, contra 12.848 do mesmo período do ano passado.

 

 

 

Redução que ocorreu também com a chikungunya, uma vez que, segundo o Sinan, foram 8.651 confirmações em 2016, contra 339 neste ano, resultado em uma queda de96%. Com relação à zika – doença que está ligada ao aumento dos casos da microcefalia, houve o registro de 3.776 notificações no ano passado e 127 em 2007, ocasionando uma redução de 97%.

 

 

 

Para o supervisor de endemias da Sesau, Paulo Protásio, esta redução é reflexo das ações que a equipe técnica da saúde estadual tem realizado em parceria com os 102 municípios alagoanos. O propósito do trabalho desenvolvido, segundo ele, é evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, zika e chikungunya.

 

 

 

“Ao longo deste ano, intensificamos as ações com os supervisores de campo, que percorrem as 13 microrregiões de saúde, já que estamos em um período propício para aproliferação do mosquito Aedes aegypti. Neste trabalho, que é realizado semanalmente, eles acompanham as atividades dos agentes de endemias municipais, gerenciam as informações e dão suporte nas atividades de campo”, relatou Paulo Protásio.

 

 

 

Apoio dos alagoanos

 

 

 

Ainda de acordo com o supervisor de endemias da Sesau, a redução do número de casos notificados de dengue, zika e chikungunya também é reflexo do aumento da consciência dos alagoanos. “Além do trabalho de busca ativa realizado pelos técnicos estaduais e municipais, cada cidadão tem papel imprescindível nesta redução de casos, pois quando não se deixa água limpa e parada em locais expostos, como vasos, recipientes descartáveis e reservatórios de água, a população está contribuindo decisivamente para evitar a proliferação do Aedes aegypti”, enfatizou.

 

 

 

 

Fonte: Ascom / Sesau

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