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29/09/2016 20:00
Saúde
Estado orienta técnicos sobre atendimento a crianças com microcefalia
Capacitação ocorreu nesta quinta (29), no auditório do Hospital Portugal Ramalho
O atendimento melhor a crianças com microcefalia é uma preocupação do Estado / Foto: Olival Santos
Agência Alagoas

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) promoveu, nesta quinta-feira (29), uma capacitação sobre o cuidado às crianças com microcefalia. O treinamento, no auditório do Hospital Portugal Ramalho, no bairro do Farol, em Maceió, foi voltado para técnicos dos Núcleos de Atenção à Saúde da Família (Nasfs).



Fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais foram treinados para melhor atender os casos de microcefalia no Estado. Presente ao evento, a supervisora de Cuidados à Pessoa com Deficiência da Sesau, Renata Bulhões, enfatizou que esses profissionais devem atender alguns trâmites.



“O procedimento tem início quando a maternidade notifica a suspeita da doença para a Sesau, que irá fazer o contato com o município de origem daquela criança. Isso porque, cabe ao município disponibilizar o transporte para que essa criança seja levada até o local onde serão feitos os exames nos centros confirmatórios, visando diagnosticar a microcefalia, garantindo o início imediato do tratamento”, explicou Renata Bulhões.



A ideia é que essas crianças tenham assistência em seus próprios municípios.



“Os profissionais que compõem a equipe multidisciplinar dos Nasfs precisam entender qual o fluxo do atendimento estabelecido pela Sesau. Além dessas atualizações, a secretaria também está realizando visitas às cidades para realizar um monitoramento e busca ativa de crianças diagnosticadas com microcefalia”, informou a supervisora.



O preenchimento das cadernetas dos bebês também tem papel importante neste processo. Isso porque, “elas informam os resultados dos testes do pezinho, olhinho e coraçãozinho, o que contribui para que o atendimento nos centros de referência seja eficiente e qualificado”, voltou a explicar Renata Bulhões.



Importância – Emy Oliveira, coordenadora de Promoção da Saúde de Rio Largo, manifestou um empecilho. Existe uma dificuldade grande, de acordo com ela, em manter o contato com os familiares.

 


“Cabe a nós profissionais transmitirem de maneira correta as informações necessárias para que essas crianças tenham qualidade de vida, por meio do acesso aos centros de referência e os serviços de assistência oferecidos pelo Estado", reforçou a coordenadora de Rio Largo.



Renata Bulhões reforçou que as mães de bebês com microcefalia podem procurar os serviços de qualquer um dos dez Centros Especializados em Reabilitação.



Em Maceió, funcionam sete: Associação dos Amigos e Pais de Pessoas Especiais (AAPPE), Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (Adefal), Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), Pestalozzi, Centro Especializado em Reabilitação da Uncisal, PAM Salgadinho e Hospital Universitário. Em Arapiraca funcionam três: Apae, Centro de Medicina Física e Reabilitação de Arapiraca(Cemfra), Pestalozzi de Arapiraca.

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