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24/11/2016 10:19
Saúde
Fapeal e Sesau promovem reunião entre pesquisadores do SUS e técnicos da Saúde
Pesquisadores, e avaliadores acadêmicos e gestores públicos dialogam sobre execução e aplicabilidade de 20 projetos que serão iniciados
Oficina do Marco Zero, nestes dias 23 e 24 de novembro, reúne os estudiosos e gestores / Ascom/Fapeal
Agência Alagoas

Alagoas registra novos incentivos ao Sistema Único de Saúde (SUS). A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal) e a Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau) operacionalizam um edital de apoio à pesquisas prioritárias no setor, em parceria com o Ministério da Saúde. O Programa de Pesquisa para o SUS (PPSUS) já é considerado um modelo exitoso no estado, e o formato consolidado pode ter uma gestão mais aprimorada em 2016.



Com este intuito, a Oficina do Marco Zero, nestes dias 23 e 24 de novembro, reúne os estudiosos e gestores num hotel da capital alagoana, para abordar as 20 novas pesquisas que terão sua execução iniciada.



Esta etapa compreende uma avaliação conjunta de cada projeto aprovado no PPSUS 2016, onde são pontuadas questões de execução, e perspectivas de aproveitamento e eficiência, sendo realizada juntamente por avaliadores e pesquisadores.



“Este evento é o pontapé inicial para o PPSUS 2016, contando com apresentações dos planejamentos, para garantir os resultados das pesquisas”, explica Fábio Guedes, diretor-presidente da Fapeal.



Com este intuito, a chamada vem amparar justamente demandas da rede pública de Saúde, em áreas relevantes atualmente, como: métodos de em casos de Zika e Microcefalia; na prevenção primária e secundária de Leishmaniose; estudos sobre Dengue e Chikungunya, dentre outros temas.



A diretora do departamento de ciência e tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (MS), Camile Sachetti, acompanha a rotina de avaliações e representa o MS no julgamento das propostas. A gestora enfatiza que este momento é emblemático na gestão dos estudos, pois eles devem caminhar em conjunto com o governo e a indústria, para que a academia consiga disponibilizar produtos eficazes.



“O Marco Zero é importante porque representa um momento de integração entre os pesquisadores e gestores, para mostrar como estes resultados serão mensurados futuramente em larga escala. Se a pesquisa inicia sem a gestão da indústria, não evolui. A aproximação destes mundos é necessária”, frisa a diretora.



A execução de editais garante que o conhecimento científico alcance o SUS com potencialidade de resolução de problemas. Os pesquisadores participantes já compreendem este quadro.



Por exemplo, a pesquisadora Alane Cabral, que colabora com o programa desde edições anteriores. Doutora em Biotecnologia da Saúde, ela explica que iniciar projetos a partir de metodologias adequadas evita transtornos posteriores, sendo um momento como o Marco Zero extremamente importante para se começar com qualidade.



A professora executa um trabalho sobre a eclampsia, um transtorno de gestação, observando a repercussão em mães e crianças, relacionando o estado nutricional delas com os marcadores de seu estudo, visando um tratamento para reduzir o seu aparecimento, que é, hoje, a principal causa de morte a gestantes e que acarreta mais custos ao SUS em termos de mortalidade materna e de internação.



Do PPSUS



Em seu andamento, O PPSUS irá direcionar os estudos propostos pela academia para gestores de saúde pública, especialmente da Sesau. A partir do balanço destes dados, será feito um aporte para o aprimoramento da dinâmica do SUS alagoano, em atendimentos, diagnósticos, e na prevenção e tratamento de doenças.

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