Notícias
É natural suarmos quando está calor, durante a prática de atividades físicas ou em certas situações específicas, como em momentos de nervosismo ou medo. Mas a sudorese excessiva ocorrendo mesmo sem a presença de qualquer desses fatores, pode ser indicio de hiperidrose.
Ele ocorre quando estamos realizando esforço físico, sentimos calor ou passamos por alguma situação de estresse. Porém, em algumas pessoas, a sudorese ocorre em excesso em áreas concentradas, até mesmo quando estão em repouso. Essa condição é denominada hiperidrose. “A hiperidrose atinge 2% da população mundial e acontece quando as glândulas sudoríparas dos pacientes são hiperfuncionantes. Isto pode ocorrer por diferentes causas, como doenças da tireoide, fatores emocionais, câncer, menopausa e obesidade”, explica a dermatologista Dra. Thais Pepe, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia.
Apesar de não trazer males à saúde, a doença pode provocar muitos constrangimentos. Por exemplo, para quem sofre de sudorese excessiva nas mãos, cumprimentar alguém pode ser uma situação desagradável. “Mesmo pessoas saudáveis sofrem com a hiperidrose, é apenas preciso que o sistema nervoso envie estímulos demais às glândulas sudoríparas. As principais queixas das pessoas que procuram o médico são o suor excessivo nas mãos, pés e axilas”, afirma a dermatologista.
Segundo a Dra. Thais, existem uma série de tratamentos que auxiliam na diminuição da sudorese e no combate à hiperidrose, mas estes variam de acordo com o local e a intensidade da doença. Por exemplo, para casos mais leves, o uso de antitranspirantes à base de cloreto de alumínio já é o suficiente, já que estes tampam a saída das glândulas sudoríparas, bloqueando o suor. Outra dica para pessoas que possuem hiperidrose em graus mais leves é a utilização de roupas de algodão, pois estas permitem que a pele respire.
Quando atinge graus um pouco mais graves, a hiperidrose pode ser tratada com remédios à base de oxibutinina. De acordo com a dermatologista, estes remédios agem dentro das glândulas sudoríparas, reduzindo a sua atividade. Já nos casos mais graves pode-se recorrer a tratamentos com toxina botulínica ou a simpatectomia. “A aplicação de toxina botulínica é feita em áreas onde a concentração de suor é muito grande. Indicado para regiões como a testa, o couro cabeludo e as axilas, este procedimento dura de oito a doze meses. Já a simpatectomia é uma cirurgia onde o médico retira e queima as glândulas defeituosas, que param de funcionar. Porém, apesar do corpo ter a tendência de se acostumar e fazer o problema desaparecer com o tempo, neste procedimento há o risco de o suor acabar passando para outra área”, finaliza a médica.
Fonte: Assessoria
Utilize o formulário abaixo para comentar.
Utilize o formulário abaixo para enviar ao amigo.
- 25/10/2024 10:10 Hospital Santa Rita inicia projeto que visa reduzir em 50% o índice de infecção na UTI
- 02/09/2024 22:16 Biomédica informa que Laboratório do hospital Santa Rita contará com novas instalações
- 30/07/2024 09:24 Coqueluche: saiba mais sobre a doença que voltou a preocupar o mundo
- 30/07/2024 08:56 Hemoal realiza coletas externas de sangue em Arapiraca e Maceió nesta terça-feira
- 23/07/2024 20:11 Hospital da Mulher realiza a primeira captação de órgãos para transplantes