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18/09/2017 15:00
Saúde
Levantar-se a cada 30 minutos reduz os danos do sedentarismo
/ Ilustração

Se você passa muitas horas do dia sentado no escritório, aqui vai uma boa notícia. De acordo com um novo estudo publicado no periódico científico Annals of Internal Medicine, movimentar-se a cada 30 minutos, mesmo que seja apenas levantar para beber água, pode reduzir os danos do sedentarismo.

 

 

“Nós tendemos a pensar que ser sedentário significa passar longos períodos sem se movimentar. Mas os estudos sugerem que qualquer comportamento que ultrapasse o limite do saudável, seja de forma prolongada ou com breves interrupções, pode ter algum impacto na saúde”, disse Keith Diaz, líder do estudo.

 

 

O estudo

 


Pesquisadores da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, analisaram dados sobre saúde e fatores de risco para acidente vascular cerebral (AVC) de cerca de 8.000 pessoas, homens e mulheres, com mais de 45 anos, que também utilizaram um acelerômetro para detectar seus movimentos durante quatro anos.

 

 

Os resultados mostraram que, em média, os participantes apresentavam um comportamento sedentário em 77% do tempo que estavam acordados, o que equivale a mais de 12 horas por dia. Ao longo do estudo, cerca de 340 pessoas morreram.

 

 

A cada 30 minutos

 


Levando em consideração diferentes hábitos e estilos de vida, o estudo revelou que tanto o sedentarismo prolongado (ficar parado mais de 13 horas por dia de uma só vez) quanto o sedentarismo com breves movimentações ocasionais(passar períodos mais curtos, de 60 a 90 minutos, parado) estavam associados a um maior risco de mortalidade.

 

 

Por outro lado, aqueles que se movimentavam frequentemente a cada 30 minutos, mostraram-se mais saudáveis e com um menor riscos de morte precoce, independente do tempo total que passaram sentados ao longo do dia.

 

 

Movimentar-se é preciso

 

 


Diferente de pesquisas sobre sedentarismo feitas anteriormente, o recente estudo foi baseado em resultados provenientes de um banco de dados populacional, enquanto a maioria baseia-se em questionários e relatos dos participantes.

 

 

 

Fonte: Veja

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