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05/10/2016 16:15
Saúde
Mesmo com fim da campanha, vacinação continua em postos
Crianças e adolescentes podem ser imunizados contra tuberculose, rotavírus, sarampo, rubéola, coqueluche, caxumba e HPV
Durante o Dia “D” de mobilização mais de 656 mil vacinas foram administradas Durante o Dia “D” de mobilização mais de 656 mil vacinas foram administradas / Reprodução/Agência Brasil
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Mesmo com o fim da campanha de multivacinação na semana passada, os pais ainda podem levar as crianças e adolescentes às 36 mil salas em postos de atendimento de todo o País para tomar as doses. Estão disponíveis vacinas como tuberculose, rotavírus, sarampo, rubéola, coqueluche, caxumba, HPV.

 

Campanha

 

Para a realização da campanha, o Ministério da Saúde enviou aos Estados 19,2 milhões de unidades extras de 14 vacinas. Ao todo, foram distribuídas 26,8 milhões de doses. A campanha teve como público-alvo crianças de até cinco anos de idade ou entre 9 e 15 anos. O Ministério da Saúde ainda divulgou o Calendário Nacional de Vacinação para orientar os responsáveis.

 

Durante o Dia “D” de mobilização, que ocorreu em 24 de setembro, mais de 656 mil vacinas foram administradas. O Dia “D” é realizado todos os anos, sempre aos sábados, e tem como objetivo dar mais uma oportunidade aos pais e responsáveis de garantirem a proteção das crianças e adolescentes. Neste ano, a mobilização envolveu mais de 350 mil profissionais de saúde em todo o País, além de 42 mil veículos, para assegurar a vacinação em locais de difícil acesso.

 

Mudanças no calendário

 

Em janeiro de 2016, o ministério promoveu alteração no esquema vacinal de quatro vacinas: poliomielite, HPV, meningocócica C (conjugada) e pneumocócica 10 valente. O Calendário Nacional de Vacinação tem alterações rotineiras e periódicas em função de mudança na situação epidemiológica, nas indicações das vacinas ou na incorporação de novas vacinas.

 

- Poliomielite: o esquema vacinal contra a poliomielite passou a ser de três doses da vacina injetável (2, 4 e 6 meses) e mais duas doses de reforço com a vacina oral (gotinha).

 

- HPV: o esquema vacinal passou de três para duas doses, com intervalo de seis meses entre elas. Os estudos recentes mostram que o esquema com duas doses apresenta uma resposta de anticorpos em meninas saudáveis de 9 a 14 anos satisfatória quando comparada com a resposta imune de mulheres de 15 a 25 anos que receberam três doses. As mulheres vivendo com HIV entre 9 a 26 anos devem continuar recebendo o esquema de três doses.

 

- Meningocócica: o reforço, que anteriormente era administrado aos 15 meses, passou a ser administrado aos 12 meses até os 4 anos. As primeiras doses da meningocócica continuam sendo realizadas aos 3 e 5 meses.

 

- Pneumocócica: passou a ser administrada em duas doses, aos 2 e 4 meses, com um reforço preferencialmente aos 12 meses, que pode ser recebido até os 4 anos.

 

Atualmente, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) distribui cerca de 300 milhões de imunobiológicos anualmente, dentre vacinas e soros, além de oferecer à população todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no Calendário Nacional de Vacinação. Nos últimos cinco anos, o orçamento do PNI cresceu mais de 140%, passando de R$ 1,2 bilhão, em 2010, para R$ 2,9 bilhões, em 2015.

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