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Além das meninas com idade entre 9 e 13 anos, irão ser imunizados, contra o HPV, os meninos de 12 e 13 anos. A medida passa a valer a partir de 2017 e visa aumentar a prevenção contra o vírus que pode causar o câncer do útero nas meninas, já que ele pode ser transmitido durante as relações sexuais por parceiros contaminados, além de proteger os meninos dos canceres de pênis, garganta e ânus.
Em Alagoas, segundo o Ministério da Saúde (MS), 70.426 mil meninos serão beneficiados nesta faixa etária, além de 1.778 adolescentes e jovens entre 9 a 26 anos vivendo com HIV/Aids. Para serem imunizados, devem apresentar prescrição médica. Ainda de acordo com o MS, até 2020 haverá ampliação do público-alvo, quando serão incluídos os meninos de 9 até 13 anos. E também a partir de 2017, serão incluídas na vacinação do HPV as meninas que chegaram aos 14 anos sem tomar a vacina ou que não completaram as duas doses.
Segundo explicou a assessora do Programa Nacional de Imunização (PNI) em Alagoas, Claudeane Nascimento, os meninos deverão seguir um esquema vacinal formado por duas doses. O intervalo entre as duas doses deverá ser de seis meses e, para os adolescentes de 9 a 26 anos vivendo com HIV/Aids, o esquema vacinal será composto de três doses, sendo a segunda dois meses após a primeira e a terceira doses seis meses após o início do esquema vacinal.
“A exemplo do que já acontece com as meninas, a vacina contra o HPV é quadrivalente e irá proteger os meninos contra os quatro subtipos de vírus (6, 11, 16 e 18). Ela terá eficácia de 98% para aqueles que seguirem corretamente o esquema vacinal. Vale ressaltar que os cânceres de garganta e de boca são o 6º tipo de câncer no mundo, com 400 mil casos ao ano e 230 mil mortes. Além disso, mais de 90% dos casos de câncer anal são atribuíveis à infecção pelo HPV.
Meningite C – Outra novidade é que os adolescentes, de ambos os sexos, de 12 e 13 anos, irão receber a vacina contra Meningite C. Em Alagoas, o público-alvo será de 139.432 mil meninos e meninas. Atualmente, essa vacina é ofertada no SUS para crianças, aos três, cinco e 12 meses.
Ainda de acordo com o PNI, a média anual de cobertura da vacina contra meningite C é de 95%, tendo alcançado em 2015 o índice de 98,2%. A meningite é um processo inflamatório das meninges - membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal - é uma doença considerada endêmica no Brasil.
A meningite C é o subtipo mais frequente da doença e representa cerca de 60% a 70% dos casos de meningite. A doença é considerada grave e de rápida evolução. A vacina é a principal forma de proteção e é recomendada pelo Comitê Técnico Assessor de Imunizações e das Sociedades Brasileiras.
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