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O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Maceió capacitou dez médicos e enfermeiros que trabalham no Hospital Escola Hélvio Auto (HEHA) sobre Reanimação Cardiopulmonar (RCP) e Manejo de Vias Aéreas. O treinamento, promovido no Núcleo de Educação Permanente (NEP), foi ministrado pela enfermeira Karla Gonzaga e a médica Sandra Gico.

Durante o curso, os profissionais do Helvio Auto participaram de aulas teóricas e práticas. Ainda no treinamento, houve a aplicação de um pré-teste para avaliação de conhecimento dos médicos e enfermeiros sobre os assuntos ministrados.

“O propósito do curso foi treinar o profissional que trabalha em um hospital de doenças infectocontagiosas para que esteja preparado para as surpresas que possam ocorrer com pacientes em se tratando de parada respiratória”, enfatizou a enfermeira do Samu Maceió Karla Gonzaga. Ainda de acordo com ela, “quando se trata de doentes em estado grave, sejam crianças ou idosos, com meningites, encefalites, AIDS ou mesmo dengue, quanto mais treinado o profissional estiver, melhor será o atendimento”, reforçou.

Karla Gonzaga explicou, ainda, que a reanimação cardiopulmonar é caracterizada por manobras com pressões de alta qualidade, na tentativa de reanimar uma pessoa vítima de parada cardíaca ou respiratória. “É um procedimento essencial para a manutenção da oxigenação do cérebro, evitando lesões irreversíveis ou até mesmo a morte. É fazer com que o coração e pulmão voltem às suas funções normais”, disse.

Já a médica do NEP Sandra Gico promoveu uma aula prática sobre Manejo de Vias Aéreas. Ela disse que “o mais importante é fazer com que o profissional consiga avaliar adequadamente a via aérea do paciente, preparando os equipamentos e a equipe”. Na visão da instrutora, “além do conhecimento técnico, é necessário calma para que o procedimento seja adequado e com sucesso”, salientou.

Para a enfermeira do Hospital Escola Hélvio Auto Tihany Araújo, o curso possibilitou a melhoria da “sincronia da equipe multiprofissional”. Com isso, ainda de acordo com a servidora da unidade hospitalar, “ocorre a diminuição do tempo para prestar socorro ao paciente assistido,” ressaltou.