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06/01/2018 11:49
Saúde
São Paulo registra duas mortes por febre amarela e outra está internada
Terceira pessoa é uma mulher de 27 anos que está internada no Hospital das Clínicas onde foi submetida a um transplante de fígado e está em coma
Desde outubro de 2017, a cidade de Mairiporã está em campanha intensa de vacinação / FOTO: ANDRÉ BORGES/AGÊNCIA BRASÍLIA

A Secretaria de Saúde de São Paulo confirmou três casos confirmados de pessoas infectadas por febre amarela na Região Metropolitana de São Paulo. Duas morreram. A terceira pessoa é uma mulher de 27 anos que está internada no Hospital das Clínicas onde foi submetida a um transplante de fígado e está em coma, segundo a assessoria do hospital.

 

Elas teriam contraído a doença em Mairiporã, cidade a cerca de 40 km de São Paulo, durante as festas de fim de ano. São as primeiras mortes de febre amarela de pessoas infectadas na Grande São Paulo desde que começou a série de mortes de macacos infectados no ano passado.

 

A Prefeitura de Mairiporã informou que investiga 20 casos suspeitos de febre amarela notificados desde 13 de dezembro. Seriam 18 moradores da cidade, um de Santo André e um de São Paulo. Dos 20 casos suspeitos, nove pessoas morreram.

 

Segundo Marcos Boulos, coordenador do Controle de Doenças, as vítimas foram viajar para Mairiporã no final de 2017 e acabaram contraindo febre amarela. "A população da cidade está vacinada. Quem é de fora e viaja para essa região precisa tomar a vacina", disse Boulos.

 

Desde outubro Mairiporã está com uma campanha intensa de vacinação. Desde janeiro do ano passado, 227 macacos foram encontrados mortos no município, 95 deles por febre amarela.

 

"É muito importante que as pessoas tomem a vacina", destaca o coordenador. "Também devem passar repelente para evitar a picada do mosquito que transmite o vírus."

 

Assim como as pessoas, os primatas são vítimas dos mosquitos Haemagogus e Sabethes, encontrados na zona de mata e que costumam circular em copas de árvores, local de repouso preferido dos primatas. Quando eles são infectados e chegam a morrer, isso indica que existe a circulação do vírus no local, mas eles não podem transmitir a doença para humanos.

 

 

 

 

Fonte: Gazeta Web

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