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13/07/2022 08:13
Saúde
Sede é menor no inverno, mas necessidade de água no organismo é a mesma o ano todo
No período do frio, corpo precisa de mais líquido para ajudar na circulação, que é responsável por manter temperatura do corpo
Sensação de sede diminui no frio, mas é importante manter corpo hidratado

 Existe o mito que no frio podemos beber menos água, já que não temos perdas líquidas significativas com a transpiração e, normalmente, sentimos menos sede. Porém, essa prática não condiz com a realidade apontada pelos médicos.

O nefrologista Henrique Carrascossi explica que nosso corpo precisa da mesma quantidade de água seja qual for a estação do ano. Se no calor perdemos mais líquidos com a transpiração, no frio precisamos da água por ela ser fundamental para a circulação, responsável por manter a temperatura dos nossos órgãos constante.

“No inverno, a circulação dos grandes vasos se intensifica nos órgãos mais centrais, como coração e cérebro, para mantê-los em temperatura constante e protegidos. Mas, a circulação tem de manter a temperatura do corpo todo, então precisamos de mais líquido para poder circular melhor o sangue nos órgãos periféricos”, orienta Carrascossi.

Nos períodos mais frios a sensação de sede diminui, segundo o médico também por conta dessa intensificação da circulação nos órgãos centrais. “Por conta dessa circulação, nosso corpo entende que não precisamos de água, teoricamente”, diz ele.

Todavia, “sentir sede já é um sinal de que estamos desidratados”, alerta Luciana Osse, nutróloga do Hospital Nove de Julho. Por isso, o ideal é tomarmos pequenas quantidades de líquidos ao longo do dia.

Os especialistas indicam que as pessoas bebam entre 0,30 e 0,50 mililitros para cada peso corpóreo. “Por exemplo, uma pessoa de 60 kg deverá ingerir ente 1800 a 2100ml por dia”, completa a médica.

O que pode acontecer com uma pessoa desidratada?
A falta de líquido no corpo pode deixar o indivíduo com sensação de cansaço ou sonolência constante, dores de cabeça e irritado. Além de dificultar a perda de peso, a memória e cognição e de aumentar a chance de se formarem os temidos cálculos renais.

“A falta de água, diminui o volume de sangue nos rins e o volume urinário, com isso a urina fica mais concentrada e aumenta a formação de cálculo renal”, pontua Carrascossi.

A nutróloga complementa: “os cálculos renais são mais frequentes no inverno pelo simples fato de que as pessoas costumam esquecer de ingerir água nessa época do ano.”

Como saber se estou desidratado?
A falta de água no organismo pode ser verificada de duas formas: coloração do xixi e frequência urinária. “São ótimos parâmetros para avaliar nosso nível de hidratação. Se a urina estiver amarela escuro, alaranjada e com odor forte é sinal de que está ingerindo pouca água”, afirma Luciane.

O urologista completa com outros indicadores da desidratação. “Outros sinais são boca seca, porque a saliva fica mais concentrada, o cabelo fica menos hidratado e mais quebradiço, a pele fica mais seca e é possível de perceber ao pegar na pele.”

Além desses indicadores, devemos ficar atentos a sintomas, como câimbra, queda de pressão arterial, dor muscular, moleira afundada nos bebês, tontura, fadiga, dor de cabeça intensa, batimentos cardíacos desacelerados, olheiras fundas, perda de consciência e desmaios.

 

 

 

 

Fonte: r7

 

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