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Estamos no século 21, era da informação rápida e frequente, mas que ainda assim predominam-se alguns tabus, dentre eles o corpo feminino e a sexualidade da mulher. Esse desconhecimento é pregado desde a Idade Média época em que a Igreja Católica associava o corpo feminino ao pecado praticado por Eva dando origem a todas as catástrofes do mundo.
O que ocorre é que obter o conhecimento do próprio corpo implica principalmente na saúde ginecológica feminina e na prevenção de doenças, visto que o câncer de colo de útero é o segundo tipo que mais atinge as mulheres no Brasil. De acordo com pesquisa recente realizada pelo portal de saúde e maternidade, Trocando Fraldas, através de uma enquete com 12 mil mulheres em todos os estados brasileiros, 41% das entrevistadas não sabem o que é o período fértil e quais são os sinais que o corpo emite nessa fase.
Para afirmar o despreparo feminino em relação ao próprio corpo, um estudo realizado pela psicóloga belga Goedele Liekens, aponta que 50% das mulheres confessam que a vagina é a parte do corpo que conhecem menos. A quebra de tabus sobre o corpo feminino e a disseminação do conhecimento tem sido um dos desafios na área médica. Afinal, a informação e o autoexame são condutas que ajudam a diagnosticar possíveis problemas e levar a mulher a procurar ajuda médica.
Como as mulheres conhecem o corpo em vários estados brasileiros segundo a pesquisa do portal Trocando Fraldas
· Das 12 mil participantes, 41% não conheciam o conceito do período fértil;
· Entre as participantes da região Sul, 62% obtiveram conhecimento embasado sobre período fértil e sexualidade feminina;
· Na região Norte 53% das participantes obtinham dúvidas sobre o que é o período fértil e como a mulher pode reconhecer essa fase;
· Em Campo Grande, 47% das entrevistadas não sabem dizer quando estão ovulando ou propensas a engravidar;
Qual a importância de reconhecer o período fértil?
Reconhecer o período fértil e acompanhar com atenção as mudanças do ciclo do corpo feminino não se faz necessário apenas para evitar a gravidez ou usar do conhecimento para chegar a uma fecundação com sucesso.
O estímulo autoconhecimento é de suma importância para saúde feminina, prevenção de doenças e até mesmo ao alcance de uma atividade sexual mais prazerosa. A fertilidade está associada não somente ao acompanhamento de um ciclo do corpo, sobretudo aos autocuidados, informação e consultas periódicas ao médico de sua confiança.
Redação: Juliana Rodrigues
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