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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) alerta sobre a importância da vacinação contra o vírus HPV, que previne contra o papiloma vírus humano, que pode provocar o câncer de colo do útero. A imunização é destinada a meninas entre 9 e 13 anos de idade, mas, mesmo sendo ofertada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em Alagoas a procura tem sido pequena.
De acordo com a assessora estadual do Programa Nacional de Imunização (PNI), Claudeane Nascimento, a vacina deve atingir uma cobertura vacinal de 31,8 mil crianças e adolescentes, sendo ministrada em duas doses. A primeira dose está com uma cobertura de 21,54% e a segunda – que deve ser aplicada seis meses após a primeira – está com apenas 10,13%.
“Esta situação é preocupante, porque a vacina, comprovadamente, é eficaz para prevenir o câncer de colo do útero, um dos que mais afetam as mulheres. Ela está disponível nos postos de saúde e os pais devem levar suas filhas para serem vacinadas”, evidenciou Claudeane Nascimento, ao destacar que a Sesau incentiva a realização de ações com as Redes Estadual e Municipais de Educação para atingir o público-alvo.
Sem efeitos colaterais - A assessora estadual do PNI ressaltou que a vacina contra o HPV age preventivamente e não possui efeitos colaterais em infecções pré-existentes ou em doenças já estabelecidas. “As famílias podem ficar certas da segurança do procedimento e levar suas filhas para garantir mais saúde e bem-estar no futuro”, reforçou.
Claudeane Nascimento lembrou ser essencial que as meninas e familiares fiquem atentos ao calendário de vacinação e observem a data para a segunda dose. “A imunização só faz efeito quando o ciclo da vacina é cumprido rigorosamente”, reforçou, ao informar que a vacina adotada é do tipo quadrivalente e confere proteção contra quatro subtipos do vírus.
Vírus do HPV – O vírus do papiloma humano é transmitido na maioria das vezes de forma sexual e também de forma vertical, passando da mãe para o filho durante o parto. O HPV, quando não é tratado, é a principal causa de câncer de colo do útero. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), é o terceiro tipo de câncer feminino mais comum no Brasil.
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