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18/11/2016 22:30
Saúde
Sesau orienta técnicos municipais sobre importância do Teste do Pezinho
Exame realizado pelo SUS pode detectar seis tipos de doenças em recém-nascidos
Todos os bebês devem fazer o Teste do Pezinho entre o terceiro e o quinto dia de vida / Foto: Carla Cleto
Agência Alagoas

Para garantir o atendimento integral aos recém-nascidos alagoanos, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) promoveu uma capacitação sobre o Teste do Pezinho, que está disponível nos 102 municípios do Estado. A ação foi voltada para os técnicos municipais e aconteceu nesta sexta-feira (18), no auditório do Conselho Regional de Psicologia de Alagoas, no bairro do Pinheiro, em Maceió.



Isso porque, todos os bebês devem fazer o Teste do Pezinho entre o terceiro e o quinto dia de vida, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), onde é coletada uma gota de sangue do calcanhar do recém-nascido e encaminhada para o laboratório em Maceió. No laboratório, o exame é processado e podem ser diagnosticadas as doenças fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, fibrose cística, anemia falciforme, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase.



Tratamento adequado


De acordo com Yana Melo, supervisora da saúde da criança da Sesau, o Teste do Pezinho é a primeira atitude que deve ser tomada para garantir que, caso a criança seja detectada com alguma doença, possa receber o tratamento adequado. “Por meio dessa capacitação, conscientizamos os coordenadores municipais da Atenção Básica e os profissionais de Enfermagem para que nenhum bebê nascido em Alagoas deixe de fazer o exame”, destacou a coordenadora da Sesau.



Durante a capacitação, Reinaldo Luna, geneticista e coordenador da Casa do Pezinho, centro de referência para o tratamento das doenças, destacou que o Teste do Pezinho não é um exame de diagnóstico e sim de triagem para a detecção das patologias.

 


“Entre as doenças tratadas na Casa do Pezinho, está o hipotireoidismo congênito, no qual a criança pode desenvolver deficiência intelectual e, caso não seja diagnosticada a tempo e se não for tratada de forma correta, a doença pode levar a criança a óbito”, afirmou.

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