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08/09/2019 13:22
Cultura
Feira literária das periferias tem mais de 100 atrações culturais
A feira será aberta hoje, às 17h, no Sesc Campo Limpo em São Paulo
/ Will Cavagnolli

Com shows, danças, peças de teatro, caminhada literária, exposições e conversas literárias, começou neste domingo (8) a 5ª edição da Feira Literária da Zona Sul (FELIZS), maior feira literária das periferias de São Paulo. Serão mais de 100 atrações culturais, em duas semanas de programação no Campo Limpo e em bairros vizinhos.

 

 

O tema da feira deste ano é Meu Corpo, Minha Marca no Mundo. Os homenageados desta edição são o escritor e dramaturgo Marco Pezão, amante da cultura do futebol de várzea das periferias e curador do Sarau a Plenos Pulmões, e a poeta Tula Pilar, que morreu em abril deste ano. O evento ocorre no Sesc Campo Limpo e a abertura está prevista para as 17h, com um show de Renata Rosa e Geraldo Magela. O encerramento, no dia 21 de setembro, será na Praça do Campo Limpo, que receberá uma grande mostra de arte, com programação das 11h às 21h30.

 

 

“Homenagear esses artistas é uma forma de destacar uma dramaturgia enraizada no contexto histórico do morador da periferia, um personagem que dificilmente tem seus traços, corpos e leituras de mundo retratado com fidelidade nos grandes espetáculos da indústria cultural”, disse Silvia Tavares, uma das curadoras do evento.

 

 

A feira pretende unir potenciais num único espaço e observar a grandiosidade de propostas que a periferia vem desenvolvendo, além de divulgar a produção intensa produzida nas periferias da cidade. “Num momento onde os apoios a projetos culturais estão cada vez mais escassos, produzir uma feira literária com mais de 100 atividades gratuitas e abertas ao público é sem dúvida nenhuma um feito histórico”, disse Diane Padial, idealizadora do FELIZS.

 

 

Crianças

A feira vai promover ainda uma série de atividades para crianças e adolescentes, tais como contação de histórias, intervenções poéticas e espetáculos de teatro em espaços públicos e independentes de educação e cultura, tais como unidades do Centro Educacional Unificado (CEU), escolas, bibliotecas públicas e organizações sociais da zona sul de São Paulo.

 

 

“A leitura é um hábito que ganha ainda mais sabor com elementos de representatividade. Nas periferias, existem várias referências de autores e autoras que, por tratarem de temas, personagens e cenários semelhantes aos vividos pelas crianças, podem despertar nelas o gosto pela leitura e escrita. Por isso, a FELIZS está construindo esse espaço de diálogo, onde elas, as crianças, terão vez e voz para compartilhar suas experiências com o livro entre outras crianças”, disse Juliana da Paz, curadora da programação de literatura infantil.

 

 

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

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