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21/01/2018 23:16
Cidades
Atraso na liberação de corpos no IML de Maceió revolta familiares
Neste domingo (21), mais de 20 corpos aguardavam por exame no órgão. Há famílias que esperam há mais de 24 horas no local.
/ Foto: Carolina Sanches/G1

A demora na liberação de corpos no Instituto Médico Legal (IML) de Alagoas neste final de semana deixou familiares revoltados. Neste (21), havia mais de 20 corpos para serem examinados, segundo informações de funcionários no local.

 

Algumas famílias aguardam desde a madrugada de sábado (20). Este é o caso da dona de casa Paula Alessandra da Silva, que aguardava a liberação do corpo do pai, que morreu vítima de um acidente de trânsito na noite de sexta-feira (19), em Murici, Zona da Mata do estado.

 

“É um sofrimento ficar esperando. Estou de resguardo e fico aqui com meu bebê porque não tenho como voltar para o interior. Nem prioridade eles dão para quem está esperando”, disse Paula.

 

Quem também estava aguardando desde o sábado era o estudante Rafael Pereira. A irmã dele foi assassinada na manhã de sábado, no povoado Massagueira, em Marechal Deodoro, e desde que o corpo foi levado para o IML ele aguarda no local.

 

“Já é um sofrimento para a família ter um parente morto e ainda temos que ficar aqui esperando sem saber quando o corpo vai ser entregue. Não falam nada sobre qual a previsão e nem se ainda sairá hoje”, reclamou o estudante.

 

A assessoria do IML ficou de verificar a situação para enviar uma resposta sobre a reclamação dos familiares.

 

O auxiliar administrativo Gilberto da Silva é de São Luiz do Quitunde e aguardava desde a noite de sábado pela liberação do corpo do sobrinho, que morreu vítima de um acidente de trânsito em São Luiz do Quitunde, na região Norte do Estado.

 

“A família dele está esperando e não tem nem como marcar o horário do enterro. Isso é muito triste porque eles querem se despedir do meu sobrinho e não sabem quando o corpo vai chegar”, falou Silva.

 

Funcionários que estavam no órgão e não quiseram se identificar disseram que um médico legista e um auxiliar estava de plantão no local. Eles falaram que esse número de profissionais é o mesmo todos os dias e, quando a demanda aumenta, os corpos demoram para serem liberados.

 

 

Fonte: G1/AL

 

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