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18/06/2019 09:33
Cidades
Hospital Regional Santa Rita recebe visita de Senadora Renilde Bulhões
Na ocasião, foi entregue documento reivindicando apoio para habilitação de serviços que já são prestados pelo HRSR
Roberta Sampaio

 

O Hospital Regional Santa Rita – em Palmeira dos Índios, recebeu na manhã desta segunda-feira (17), a visita da Senadora Renilde Bulhões. Na oportunidade, o provedor em exercício - Dr. Roberto Salgueiro, representando o provedor licenciado, Dr. Pedro Gaia, entregou documento reivindicando apoio político, junto ao Senado Federal, para os hospitais Filantrópicos do País, em especial ao Santa Rita que, junto com os demais hospitais, a exemplo dos de Santana do Ipanema e Arapiraca, assegura quase a totalidade dos atendimentos hospitalares do interior do Estado de Alagoas.

 


O documento teve como principal objetivo solicitar a habilitação e regulamentação, no Ministério da Saúde, dos serviços que já são prestados pelo Santa Rita, mas que por não estarem habilitados, não estão recebendo os recursos devidos. De acordo, com o provedor, as documentações exigidas já foram enviadas e protocoladas no Ministério da Saúde, restando assim, apenas aguardar o resultado.

 


As solicitações foram as seguintes: 1 - Habilitação da Maternidade de Alto Risco – o Santa Rita já funciona como maternidade de alto risco com UTI Neonatal e UTI Geral, contudo, não recebe para a prestação de tal atendimento; 2 - Casa da gestante e do bebê puerpério – já é disponibilizada uma casa de apoio para as mães. O que é previsto pelo Ministério, mas o hospital se antecipou e alugou uma casa com toda a estrutura; 3 - Incentivo aos leitos de retaguarda para clínica médica – é um programa criado pelo Ministério da saúde na rede de Urgência e Emergência que incentiva o pagamento de leitos. O Santa Rita tem, nesse programa, 22 leitos e está pleiteando aumentar esse número com mais 14 leitos novos; 4 - Incentivo para a rede Cegonha – O Santa Rita se propôs a se adequar a rede cegonha e o fez, mesmo diante das dificuldades devido ao número de cesarianas.

 


Constando ainda: 5 - Incentivo para a atenção especializada aos povos indígenas - O Ministério da Saúde disponibiliza de uma receita específica para esse atendimento característico, e o hospital, apesar de oferecer o serviço, ainda não recebe pelo mesmo; 6 - Habilitação da cirurgia ortopédica de alta complexidade - que inclusive já funciona, sendo referência no Estado em cirurgias eletivas, tendo todo o equipamento necessário como, por exemplo, arco cirúrgico, entre outros; 7- Habilitação junto ao MEC como Hospital Escola - mais uma vez o Santa Rita se antecipou e passou a oferecer a residência médica há mais de um ano, convidando a equipe de preceptores para clínica médica e pediatria. Contudo, até hoje está buscando uma contrapartida para garantir a residência no hospital.

 


Sobre este último ponto, o vice-prefeito de Palmeira dos Índios, Dr. Márcio Henrique, que é um dos mordomos do Santa Rita, disse que: “A residência médica traz um suporte muito grande para o hospital, tanto na parte científica quando na parte de prestação de serviços para os usuários, desde que tenha estrutura física e financeira suficiente para se manter. Precisamos nos unir para o bem coletivo. Uma Instituição como esta, pelo tempo de existência que ela tem e sua prestação de serviço para a sociedade, merece atenção de todos. É chegado o momento em que todos nós, município, estado, legisladores, comunidade, médicos, enfim, todos tomem sua consciência como cidadãos”.

 


Outro que esteve presente foi o médico Emílio Silva que fez questão de destacar a importância da visita da Senadora para o hospital. “Já prestei serviço nesta casa por muitos anos. Quero enfocar este momento tão importante para a história do Santa Rita. Não quero tecer elogios familiares, e sim, destacar a pessoa que tem vasta experiência médica e política que está aqui conosco, sofrendo com os nossos problemas e pode nos ajudar, por conhecer quais são os caminhos a serem percorridos. Renilde tem prestígio dentro do Senado e conta com seu filho que é deputado Federal e também está para nos ajudar”.

 


Após a fala do Dr. Emílio Silva, a Senadora agradeceu e se comprometeu ao dizer que: “Me sinto parte deste hospital porque foi aqui que recebi parte da minha formação. Iremos nos esforçar para que durante esse tempo que estamos no Senado, por meio do Senador Fernando Collor, façamos o possível para atender as reivindicações. Iremos informar também ao deputado Isnaldinho Bulhões e tenho certeza da sua parceria, como acredito igualmente que o Senador Fernando Collor vai dar continuidade e me ouvir nesses pedidos”.

 

 

“Júlio tem sido parceiro mesmo antes de estar prefeito e Dr. Márcio também, como mordomo, médico e conhecedor da nossa realidade. Já a Senadora, pedimos que ela tenha um diagnóstico das instituições de saúde do estado para ser informada sobre os valores que cada hospital recebe e o quanto produzem. Nesse momento saberemos se o que o Santa Rita recebe é justo ou não, diante dos serviços prestados. Não devemos esperar apenas pelo município, temos que ir em busca de recursos de fora, pois sabemos das dificuldades vivenciadas. Temos que ter em mente que essa instituição não é de um ou de outro, ela é de todos os que querem ajudar”, destaca o médico Eduardo Arruda, que faz parte da diretoria técnica do HRSR.

 

 

O prefeito do município, Júlio Cezar foi enfático ao dizer que “Não fomos nós que fechamos as portas da urgência e emergência deste hospital, muito pelo contrário, nós estamos trabalhando há dois anos e meio para abri-las. Existem alguns problemas que precisam ser resolvidos, mas o que vejo de Dr. Roberto Salgueiro é um esforço muito grande para manter uma coisa gigantesca chamada Santa Rita. Nós temos feito tudo para manter o nosso compromisso porque sabemos da importância do hospital para todos”.

 


Por fim, Roberto Salgueiro fez os agradecimentos aos presentes e concluiu dando a boa notícia que de o Projeto para a ampliação dos leitos da UTI Geral está acelerado. “Estamos construindo, por meio de emendas parlamentares, a nova UTI, que já está quase pronta. Os pacientes serão transferidos para o novo espaço e o antigo servirá como suporte e será adequado com as novas exigências do Ministério da Saúde. Com isso, estaremos preparados para mais dois leitos, aumentando assim o número de 8 para 10 leitos na UTI geral”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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