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Editorias

11/10/2016 18:00
Cidades
Laticínios iniciam uma nova realidade no Sertão de Alagoas
Localizado em São José da Tapera, unidade que funcionava de forma clandestina e sem obedecer normas volta a funcionar de forma regular
Laticínio fechado em uma operação por várias irregularidades e que voltou a funcionar após ter resolvido todas as pendências / Ascom
Agência Alagoas

Após ter sido interditado por fiscais da Adeal e do IMA em uma das etapas da Fiscalização Preventiva Integrada do Rio São Francisco, o Laticínio Duarte, localizado no povoado Marruá, zona rural do município de São José da Tapera, retoma nesta terça-feira (11) suas atividades como uma nova indústria. Isso porque a unidade atende as normas legais existentes para a fabricação de produtos alimentícios.



A empresa, que atuava de forma clandestina produzindo queijos coalho, manteiga e mussarela em condições precárias de higiene, colocando em risco a segurança alimentar do consumidor, também não contava com registro de funcionamento junto ao órgão de defesa e inspeção agropecuária do Estado.



“Como o local onde funcionava o laticínio não tinha condições de adequação, o proprietário construiu um novo prédio de acordo com as normas sanitárias previstas na legislação, regularizando também as pendências existentes com a Adeal”, afirmou o chefe do Núcleo do Serviço Estadual de Inspeção (SIE), Francisco Tavares.



“Este foi o primeiro laticínio fechado em uma operação da FPI que voltou a funcionar após ter resolvido todas as irregularidades. Esperamos que ele sirva de exemplo para os demais que também foram interditados”, reforçou Tavares, lembrando que foram interditadas, aproximadamente, 40 fábricas de laticínios clandestinas em Alagoas desde o início das ações de fiscalização da FPI.

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