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Plantas exóticas, fauna e flora diversas e uma infinidade de espécies de pássaros. Assim é a cidade de Murici, na Zona da Mata alagoana, distante 44 km de Maceió. Integrante da bacia do Mundaú, o município possui a maior área contínua de Mata Atlântica do Nordeste, é terra de solos ricos e de fruticultura orgânica de qualidade.

Idealizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Alagoas (Sedetur), o Arranjo produtivo Local (APL) Fruticultura no Vale do Mundaú abrange, além de Murici, outros cinco municípios alagoanos (Branquinha, Ibateguara, Santana do Mundaú, São José da Laje e União dos Palmares), é composto por três cooperativas e 28 associações, que beneficia cerca de 1300 produtores na região.

De acordo com Giselle Mascarenhas, superintendente de Desenvolvimento Regional e Setorial da Sedetur, o APL Fruticultura no Vale do Mundaú dinamiza o agronegócio das culturas da laranja e da banana na região, beneficiando o pequeno produtor.

“O APL Fruticultura no Vale do Mundaú aumenta a produtividade e a qualidade dos frutos, promove a sustentabilidade socioeconômica e ambiental, além de atuar na busca de novos mercados”, explicou Giselle Mascarenhas.

Maria Rita Rosa dos Santos, natural de Murici, há quatro anos produz laranja lima e banana orgânicas na zona rural do município. O marido, Geraldo Andrade, também trabalha na produção.

“No momento mais difícil da minha vida, o APL Fruticultura no Vale do Mundaú surgiu dando uma nova oportunidade para mim e para minha família”, afirmou Maria Rita, que vende sua produção nas feiras fixas da Praça Centenário e da Ufal, em Maceió.

Além de laranja lima e banana, a região produz laranja pera, tangerina, goiaba, maracujá, manga e jaca, tudo agroecológico e orgânico. O APL Fruticultura no Vale do Mundaú conta também com duas fábricas de beneficiamento das frutas, uma voltada para a produção de doces e outra destinada a sucos.