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Acessibilidade é a qualidade do que é acessível, ou seja, é aquilo que é atingível, que tem acesso fácil a um lugar e está relacionado àquilo que tem facilidade de aproximação, no trato e na aquisição. Esse assunto tem sido pertinente em alguns encontros da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), onde tem havido uma maior reflexão e olhar direcionado às necessidades desse público.
A Secretaria Municipal de Saúde, participou de uma reunião, na última terça-feira (11), com o Ministério Público para discutir a questão da acessibilidade e mobilidade, no âmbito municipal, e das estruturas físicas das unidades de saúde. O encontro aconteceu no Polo Base Xucuru-Kariri e contou com a presença da promotora do Ministério Público do município Salete Adorno, técnicos da Secretaria, SAMU e sociedade civil.
A diretora de gestão das Ações de Saúde Leide Alencar e a coordenadora do Centro de Reabilitação de Deficientes Físicos de Palmeira dos Índios (Credefipi) Patrícia Cotrim fizeram uma breve explanação sobre o que é acessibilidade e o quadro geral do que o município precisa para melhorias na área da Saúde. Médicos e alguns profissionais da rede levantaram as dificuldades que enfrentam ao precisar atender esse público nas unidades de saúde.
A titular da pasta Kátia Born, ressaltou que o problema é universal, mas não é motivo para o município não desenvolver um projeto consistente que vise aprimorar a mobilidade dessas pessoas. "A proposta de discutir a acessibilidade com o poder público é genial e importante. Podemos criar um projeto e apresenta-lo à ONU, como fez Maceió recentemente. Conseguir verbas para melhorar os acessos nas vias urbanas e melhorar a parte física das nossas unidades e também os nossos serviços. Estamos contratando, agora, um engenheiro sanitarista que irá analisar tudo isso, todas as nossas dependências físicas. Precisamos pensar no bem estar de todos, sem distinção", disse Kátia.
A promotora Salete Adorno reforçou o compromisso assumido pelo novo gestor do executivo, Júlio Cezar, em "reconstruir" a cidade e que inclui a questão da acessibilidade. "É necessário vontade e consciência. Estamos com um novo gestor no poder executivo, então temos a possibilidade de colocar em prática um projeto que aplique as melhorias propostas pela ABNT, como melhorar as vias e os prédios públicos. Podemos elaborar um projeto de acessibilidade rico e grandioso. O Ministério Público apoia essas iniciativas e somos fiscais da lei para acompanhar essas ações", reforçou Adorno.
Fonte: Assessoria
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