Editorias
A Fifa escolheu o Mundial de Clubes para estrear oficialmente o uso de vídeo pela arbitragem e o recurso causou polêmica na partida entre Atlético Nacional e Kashima Antlers: o árbitro Viktor Kassai recebeu "ajuda" das imagens para a marcação de um pênalti, mas as câmeras não serviram para identificar que no mesmo lance havia também um impedimento a ser marcado. Para o comentarista Lédio Carmona, do SporTV, faltou bom senso.
- A ideia é boa, mas a estreia, na execução, foi meio desastrosa. O jogo está rolando e você tem que usar a aparelhagem para tudo. Para isso serve o olho humano, para isso não serve? (...) Se tem um recurso eletrônico, tem que dar abrangência a ele, tem que servir para tudo - disse, sobre o fato de terem avaliado o pênalti fora do lance, mas ignorado a posição irregular do atacante Nishi Daigo, do Kashima.
O lance polêmico começou aos 27min51, quando Mosquera, do Atlético, trombou com Daigo, que estava impedido. A jogada seguiu e somente depois de 45 segundos, quando a bola saiu, o árbitro pediu para assistir o lance e então assinalou o pênalti. O jornalista Raphael Rezende também criticou a decisão, assim como a demora até a tomada de decisão.
- É muito complicado o uso de vídeo em lances como esse. O uso de tecnologia é uma coisa, o uso de vídeo tem que ser pensado além do que aconteceu no jogo hoje (quarta) - afirmou, ao avaliar a jogada.
No pênalti marcado através do recurso de vídeo, o Kashima abriu o placar diante dos colombianos do Atlético Nacional.
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