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05/08/2016 15:30
Alagoas
Perito oficial de AL é destaque em revista de criminalística
Estudo de caso teve apoio da Perícia Oficial de Alagoas
Marek Henryque Ekert, perito criminal do Instituto de Criminalística de Alagoas, foi destaque em artigo de revista pernambucana ao escrever sobre DNA / Ascom POA
Agência Alagoas

Considerado por especialistas como a principal técnica de identificação humana, o exame de DNA tem apresentado importante função na investigação criminal. Partindo dessa tese, Marek Henryque Ekert, perito criminal do Instituto de Criminalística de Alagoas, escreveu o artigo “DNA forense aplicado na identificação de vítimas de crimes em Pernambuco, Brasil”, publicado este mês na edição da Revista Brasileira de Criminalística.



De acordo com Marek Ekert, o estudo teve como escopo identificar o perfil das vítimas afetadas por vários tipos de crimes ocorridos em Pernambuco. Para isso, foram estudados 125 casos de vários tipos de crimes ocorridos em entre 2012 e 2014 no Laboratório de Perícia e Pesquisa em Genética Forense (LPPGF) pertencente à Polícia Civil pernambucana.



O perito alagoano explicou que a identificação humana por DNA é atualmente considerada crucial para a resolução de vários tipos de situações nas áreas jurídicas e penais. As principais envolvem identificação de corpos, identificação ou exclusão de suspeitos em casos de crimes como homicídio e estupro, e na área cível com ações relacionado à paternidade.



“A abordagem genética para identificação humana, principalmente vítimas de crimes, é uma condição importantíssima para a resolução de qualquer tipo de processo criminal e reduzir ainda mais a agonia vivida por famílias que tiveram seus entes queridos desaparecidos”, afirmou o perito no final do seu artigo.



Para chegar a esse resultado, Marek Ekert realizou com ajuda de dois tipos de softwares a verificação em amostras biológicas humanas de tecido muscular e ósseo por amplificação de DNA e genotipagem. Ele explicou que qualquer amostra biológica recolhida na cena do crime pode ser submetida a técnicas de identificação por meio de DNA, até mesmo quando o corpo está em um estado de decomposição muito avançado, carbonizado ou esqueletizado ou em condições que impedem o uso de outras técnicas, se faz necessário analisar o DNA.



“O exame de DNA forense é um processo seguro, com alto poder de discriminação e alta confiabilidade, sendo aceita como prova legal em processos judiciais”, disse Ekert, que contou com o apoio do Laboratório de Perícia e Pesquisa em Genética Forense para realizar todo o processamento de amostras e da Perícia Oficial, por meio do Instituto de Criminalística de Alagoas, para a confecção do estudo.

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