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Considerado por especialistas como a principal técnica de identificação humana, o exame de DNA tem apresentado importante função na investigação criminal. Partindo dessa tese, Marek Henryque Ekert, perito criminal do Instituto de Criminalística de Alagoas, escreveu o artigo “DNA forense aplicado na identificação de vítimas de crimes em Pernambuco, Brasil”, publicado este mês na edição da Revista Brasileira de Criminalística.
De acordo com Marek Ekert, o estudo teve como escopo identificar o perfil das vítimas afetadas por vários tipos de crimes ocorridos em Pernambuco. Para isso, foram estudados 125 casos de vários tipos de crimes ocorridos em entre 2012 e 2014 no Laboratório de Perícia e Pesquisa em Genética Forense (LPPGF) pertencente à Polícia Civil pernambucana.
O perito alagoano explicou que a identificação humana por DNA é atualmente considerada crucial para a resolução de vários tipos de situações nas áreas jurídicas e penais. As principais envolvem identificação de corpos, identificação ou exclusão de suspeitos em casos de crimes como homicídio e estupro, e na área cível com ações relacionado à paternidade.
“A abordagem genética para identificação humana, principalmente vítimas de crimes, é uma condição importantíssima para a resolução de qualquer tipo de processo criminal e reduzir ainda mais a agonia vivida por famílias que tiveram seus entes queridos desaparecidos”, afirmou o perito no final do seu artigo.
Para chegar a esse resultado, Marek Ekert realizou com ajuda de dois tipos de softwares a verificação em amostras biológicas humanas de tecido muscular e ósseo por amplificação de DNA e genotipagem. Ele explicou que qualquer amostra biológica recolhida na cena do crime pode ser submetida a técnicas de identificação por meio de DNA, até mesmo quando o corpo está em um estado de decomposição muito avançado, carbonizado ou esqueletizado ou em condições que impedem o uso de outras técnicas, se faz necessário analisar o DNA.
“O exame de DNA forense é um processo seguro, com alto poder de discriminação e alta confiabilidade, sendo aceita como prova legal em processos judiciais”, disse Ekert, que contou com o apoio do Laboratório de Perícia e Pesquisa em Genética Forense para realizar todo o processamento de amostras e da Perícia Oficial, por meio do Instituto de Criminalística de Alagoas, para a confecção do estudo.
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