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27/07/2018 14:00
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Presidente do Equador negocia saída de Assange de embaixada em Londres
Para Lenín Moreno, uma eventual retirada do australiano da representação diplomática teria que ser feita com diálogo. Fundador do WikiLeaks está abrigado na representação diplomática desde 2012.
/ (Foto: Peter Nicholls/Reuters

O presidente do Equador, Lenín Moreno, negocia com as autoridades e advogados britânicos para que o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, deixe a embaixada do Equador em Londres, onde ele está abrigado desde junho de 2012.

 

 

Moreno afirmou nesta sexta-feira (27), durante um evento em Madrid, que uma eventual retirada do australiano da representação diplomática teria que ser feita corretamente e com diálogo. Porém, ele não mostrou simpatia pela agenda política de Assange como vazador de documentos confidenciais.

 

 

"Jamais fui a favor da atividade do senhor Assange", disse o presidente do Equador.

 


Moreno, que já descreveu a situação de Assange como "insustentável" e "uma pedra em seu sapato", fez uma visita de três dias a Londres para participar de um encontro.

 

 

Quando indagado se conversou com o governo britânico sobre Assange em sua visita ao Reino Unido, Moreno respondeu que os dois países mantêm contato permanente a respeito do assunto. "A única pessoa com a qual nunca conversei é o senhor Assange", acrescentou.

 

 

O presidente afirmou ainda que "uma pessoa permanecer muito tempo em isolamento também viola os direitos humanos".

 

 

Na segunda-feira (23), uma fonte próxima do criador do Wikileaks afirmou à agência Reuters que o impasse está chegando ao fim, apesar de fontes dos governos britânico e equatoriano minimizarem as insinuações de qualquer ação iminente para isso.

 

 

Impasse


O Equador ofereceu asilo a Assange em 2012, quando o australiano corria o risco de extradição para a Suécia para ser interrogado sobre supostos assédios sexuais que teria cometido no país.

 

 

Essas alegações já foram retiradas, mas Assange seria preso pela polícia britânica se deixasse a embaixada por violar condições de fiança.

 

 

O australiano acredita que essa prisão levaria a sua extradição para os Estados Unidos por causa da publicação de uma série de segredos diplomáticos e militares norte-americanos no site do WikiLeaks.

 

 

Fonte: G1

 

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