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18/08/2021 08:00
Polícia
Furto de cabos deixa sinais de trânsito apagados na Zona Norte do Rio
Segundo a CET-Rio, a Região do Grande Méier concentra a maior parte das ocorrências de furto de fios. Na Rua Basílio de Brito, no Cachambi, o próprio semáforo foi furtado.
Região do Grande Méier concentra maior parte dos furtos de equipamentos

 

Moradores de bairros da Zona Norte do Rio, como Riachuelo, Rocha, Pilares e Cachambi reclamam que vários sinais de trânsito da região estão sem funcionar.


"É um terror. Tem risco de bater. Para eu atravessar uma esquina, tenho que pedir à minha copiloto aqui para olhar para um lado enquanto olho para o outro. Do contrário, não tem condições. Já quase bati em algumas ocasiões", disse a dona de casa Selma Magalhães.


Um dos sinais danificados fica em frente à Escola Municipal Maranhão, na Avenida João Ribeiro, em Pilares. Moradores do local afirmam que o semáforo não funciona há mais de um mês. Os estudantes só conseguem atravessar porque os motoristas decidem parar.


Segundo a CET-Rio, o problema é causado pelo furto de bacos elétricos - nos sete primeiros meses do ano, o prejuízo chega a R$ 2 milhões. Apenas em julho, foram mais de R$ 800 mil.


Semáforo furtado
 

 

A região do Grande Méier é o local da cidade com o maior número de casos de furtos de equipamentos, seguida pela Tijuca. O bairro de São Cristóvão aparece em terceiro lugar.


"A insegurança no Cachambi é antiga. Em determinados pontos estratégicos, principalmente depois que anoitece, não vejo policiamento", relata a funcionária pública Eliane Ramalho.


Na Rua Basílio de Brito, no Cachambi, o próprio semáforo foi furtado.


"Ficamos uma semana com o sinal queimado. Aí, um belo dia, há pouco mais de um mês, não tínhamos nem mais o semáforo - o aparelho foi furtado", disse a produtora Fernanda Maia.


"Já fizemos vários protocolos junto ao 1746, mas nada foi resolvido", reclamou o analista de riscos Marco Aurélio Moreira.

 

Por meio de nota, a Polícia Civil informou que vem realizando investigações e prisões do ferro velho ao receptor, chegando, inclusive, ao consumidor final.


A Polícia Militar afirmou que vem realizando prisões diariamente mas que, nesses casos, na maioria das vezes os presos são postos em liberdade logo após as audiências de custódia.


De acordo com o Instituto de Segurança Pública, nos primeiros seis meses de 2021 houve uma redução de furtos quando é feito uma comparação com o mesmo período do ano anterior.

 

 

FONTE: G1

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