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16/11/2016 18:28
Polícia
Grupo suspeito de estupro coletivo em Penedo ganha liberdade
Adolescente apontou várias pessoas como responsáveis pelo suposto crime; quatro tiveram prisão temporária revogada
Equipe da Delegacia Regional de Penedo conduziu investigações / FOTO: CONEXÃO PENEDO/REPRODUÇÃO
GazetaWeb

Quatro suspeitos de participar do estupro coletivo de uma adolescente de 17 anos na cidade de Penedo, em julho deste ano, foram soltos por determinação do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL). Eles estavam reclusos nos sistema prisional, após a Justiça acatar o pedido de prisão temporária apresentado pelo delegado Fernando Lustosa, responsável pela investigação do caso. O prazo de validade da prisão expirava no próximo dia 21.

 

O pedido de revogação da prisão foi apresentado à Justiça pelo advogado criminalista Thiago Pinheiro, que defende um dos suspeitos. Na petição, ele juntou aos autos diversas provas de que os suspeitos não colocavam em risco a investigação policial. Além disso, o advogado também informou ter apresentado trocas de mensagens em que adolescente e um dos suspeitos marcavam, por meio das redes sociais, um novo encontro - mesmo após a divulgação do vídeo do crime.

 

"Mostramos que havia uma relação entre ela e um dos meus clientes. Inclusive, eles marcaram um novo encontro após o vídeo ganhar as redes sociais. Efetivamente, não houve estupro coletivo e, por isso, também iremos mover uma representação contra a menor, por ato infracional equivalente à denunciação caluniosa. Esta conduta era uma prática habitual da adolescente", assegurou o advogado.

 

Inicialmente, após a denúncia da adolescente, as equipes da Polícia Civil de Penedo prenderam Kleberson Campos, de 36 anos, Gilberto Nunes de Oliveira, 29 anos, Isac Barbosa Ribeiro, 36, e Ricardo Diego Pereira, 29. Dias após a prisão, a adolescente prestou um novo depoimento e inocentou todos eles.

 

Conforme o novo depoimento, outro grupo seria o responsável pelo estupro. A polícia seguiu com as investigações e prendeu mais um grupo de quatro jovens - um deles, inclusive, estava no Rio de Janeiro e resolveu se apresentar à polícia. Contudo, segundo eles, o ato sexual com a jovem foi consensual e não houve estupro. Todos respondem pelo crime em liberdade.

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