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20/08/2017 13:57
Polícia
Polícia apreende 16 kg de skunk em aeroporto de Alagoas
Uma jovem grávida foi presa, além de outras cinco pessoas. Droga estava vindo de São Paulo, e foi avaliada em R$ 500 mil.
/ Foto: Divulgação/MP-AL

Uma operação conjunta apreendeu 16 kg de skunk, além de haxixe, cocaína, crack e maconha no aeroporto Zumbi dos Palmares, em Rio Largo, região Metropolitana de Maceió. Seis pessoas, entre elas uma jovem grávida que trazia as drogas de São Paulo e estava sendo usada como mula, foram presas.

 


A informação foi divulgada pelo Ministério Público de Alagoas (MP-AL) neste domingo (20). O órgão considera essa como a maior apreensão de skunk já feita no estado.
Os presos foram identificados como Josimar Barbosa Alves, 27, David Tenório Navarro Manta, 27, Thiago Silva de Oliveira, 2, Elissandra Valeria Alves de Araújo, 22, Ana Paula Barbosa Correia, 35 e Jeniffer Shirkei Vieira, 18. O MP não informou qual delas foi encontrada com as drogas.

 


A ação foi realizada no sábado (19), pelo Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), do MP, juntamente com as polícias Federal, Rodoviária Federal, Civil e Militar. O promotor de Justiça Carlos Davi Lopes coordenou os trabalhos.

 


Foram apreendidos 16 kg de skunk e 2 kg de haxixe com a suspeita no aeroporto e 2,4 kg de cocaína, 500 g de crack e 5,7 kg de maconha com os outros suspeitos.
Além disso, a polícia também apreendeu oito aparelhos celulares, um carro, duas balanças de precisão, duas munições de fuzil 762 e outra de festim.

 


O skunk é uma variedade mais forte da cannabis, que é princípio ativo da maconha, produzida em laboratório a partir do cruzamento de diversas espécies. Ele altera a coordenação motora e a memória de quem consome. O quilo da droga pode ser vendido por até R$ 20 mil. A polícia estima que a quantidade apreendida chegue a valer até R$ 500 mil.

 


Já o haxixe é extraído das flores e das inflorescências da maconha, e pode ser fumado ou ingerido. O uso dessa droga provoca fotofobia, aumento da pressão arterial, diminuição de reflexos, alteração da memória, asma, bronquite e até câncer de pulmão.

 


Prisões

 


Ainda segundo o MP, a operação tinha como objetivo combater o tráfico de armas, que entram no estado através do aeroporto, e haviam começado há nove meses.
Os policiais foram informados de que uma das suspeitas presas, a jovem grávida, estava vindo para Alagoas e chegaria por volta das 14h em Maceió, vinda de Congonhas, em São Paulo. Horas antes, as equipes envolvidas na operação estavam mobilizadas no aeroporto, prevendo que a jovem trocasse o horário do voo com medo de ser abordada. E foi o que aconteceu.

 


Além da jovem, o taxista que a aguardava no aeroporto também foi preso. De lá, os policiais foram para o bairro do Ouro Preto, na parte alta de Maceió, e prenderam o homem que seria o dono das drogas que foram apreendidas.

 


As equipes também se dirigiram para a casa do suspeito preso, onde a maconha foi apreendida, além da munição de fuzil. A esposa do homem que seria dono das drogas, e que estava no local, foi presa.

 


Na casa da jovem grávida que trouxe a droga para Alagoas, um outro casal foi preso, além de cocaína e crack.

 


Os presos e o material apreendido foram levados para a sede da Polícia Federal, no bairro do Jaraguá, em Maceió. Eles foram ouvidos, passaram por exame de corpo de delito e depois levados para o Sistema Prisional, onde ficam à disposição da Justiça.

 

 

Fonte: G1/AL

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