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A Polícia Civil de Alagoas apresentou na tarde desta segunda-feira (17), em entrevista coletiva na sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP), cinco acusados que foram detidos por ter esquartejado um homem, na região do Agreste alagoano.
O grupo é acusado de executar com requintes de crueldade na madrugada da última quarta-feira dia 12, Genaldo dos Santos, de 46 anos, no Povoado Chã do Alecrim, localizada na Zona Rural de Girau do Ponciano.
Após investigações, foram detidos em Arapiraca, Eduardo Fernandes dos Santos, de 30 anos, Romário dos Santos Silva, 26 anos, e os irmãos Ubirajara da Silva Santos, 26, o “Bira”, e Brimax Silva Lisboa, 24 anos, conhecido como “Max”. Uma adolescente de 14 anos, envolvida no homicídio também foi apreendida.
O corpo da vítima foi localizado com vários cortes de faca na região das pernas, as mãos amarradas e um corte profundo no tórax. Além disso, a vítima teve a cabeça arrancada e colocada dentro de um buraco feito na barriga. A vítima também teve o nariz e o pênis arrancados.
A mulher que teria cortado o pênis da vítima, tirado o coração e arrancado a cabeça enconta-se foragida. O nome dela é Thayse Nascimento Duarte, de 19 anos.
Depois do assassinato equipes da Delegacia de Homicídios de Arapiraca (DHA), 4ª Delegacia Regional de Polícia (4ªDRP) e do 56º Distrito Policial, realizaram operações com o objetivo de localizar os acusados.
Detalhes dos trabalhos policiais foram informados pelo secretário de Estado da Segurança Pública coronel Lima Junior, delegado Valdeks Pereira da Silva, da Gerencia de Polícia Judiciária da Área 3 (GPJA 3), e o delegado regional Gustavo Xavier, 4ªDRP.
Ao ser detido, o grupo justificou o crime relatando que a iniciativa do homicídio foi porque suspeitaram que a vítima teria executado duas crianças. O delegado Valdeks justifica que não foi comprovado a participação de Genaldo em assassinatos de crianças.
Durante o esquartejamento, o grupo filmou a ação criminosa, e divulgou o vídeo. Os delegados explicaram que a iniciativa de filmar foi positiva porque identificou a atuação de cada acusado.
“Brimax não estava no local durante o crime, mas foi ele o responsável por realizar os levantamentos do cotidiano da vítima para planejar o sequestro e a morte”, disse o delegado Valdeks.
O delegado Gustavo disse ainda que o preso Eduardo é taxista e foi o responsável por levar os homicidas ao local do esquartejamento.
Durante a ação os policiais apreenderam os facões utilizados para o esquartejamento e drogas, que estavam com os acusados.
Após as prisões o grupo foi autuado por formação de quadrilha e homicídio qualificado. Os delegados disseram ainda que eles também são suspeitos de tráfico de drogas.
“Levantamentos iniciais apontam que o grupo agiu para fazer vingar a morte de crianças, mas pode ter sido, pela disputa por tráfico de drogas”, concluiu o delegado Gustavo Xavier.
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