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07/08/2018 10:03
Polícia
Polícia encontra corpo de PM desaparecida dentro de porta-malas
Juliane dos Santos, de 27 anos, desapareceu em Paraisópolis na semana passada; segundo testemunhas, ela foi baleada e levada por homens encapuzados.

A Polícia Militar encontrou o corpo da policial Juliane dos Santos Duarte dentro do porta-malas de um carro, por volta das 19h50 desta segunda-feira (6), na Rua Cristalino Rolim de Freitas, no Bairro Campo Grande, na Zona Sul de São Paulo. A informação foi confirmada pelo coronel Marcelo Salles, comandante-geral da PM.

 

Juliane, que tinha 27 anos, desapareceu na semana passada na comunidade de Paraisópolis, também na Zona Sul. A distância entre os locais é de cerca de 8 quilômetros. Segundo a PM, uma calça camuflada como a que ela usava estava no veículo.

 

A policial foi a Paraisópolis na última quarta (1º) comemorar o nascimento do bebê de um casal de amigos. Em seguida, foi para um bar, e lá bandidos descobriram que ela era PM.


Uma testemunha disse que, por volta das 3 horas, ao retornar do banheiro, ela teria escutado alguém reclamar do sumiço de um aparelho celular. Neste momento, “sacou a arma da cintura e colocou sobre a mesa, dizendo que ninguém sairia do local até que o celular aparecesse, identificando-se como policial”.

 

Cerca de 40 minutos depois, de acordo com as amigas que estavam com Juliane, quatro homens invadiram o local, sendo três encapuzados, portando armas de fogo. A policial, segundo o relato, foi baleada duas vezes e levada pelos homens.

 

A Secretaria de Segurança Pública de SP ofereceu uma recompensa de R$ 50 mil por informações que levassem à descoberta do paradeiro da policial.

 

Moto localizada

 

A moto da policial foi localizada na quinta (2) em Pinheiros, na Zona Oeste. Câmeras de segurança registraram o momento em que um homem deixa o veículo no local, escoltado por outros três suspeitos em duas motos.

 

A polícia já identificou o homem que abandonou a moto, mas ele ainda não foi preso. Impressões digitais encontradas por peritos podem ajudar na investigação.

 

Juliane morava em São Bernardo do Campo com a mãe e a irmã, trabalhava na Polícia Militar havia dois anos, no turno da noite, e estava de férias. Seus colegas dizem que ela era disciplinada, dedicada e muito querida por todos.

 

 

Fonte: G1

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