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A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) apresentou, durante coletiva de imprensa, o trabalho de investigação feito pela Polícia Civil que elucidou a morte do vereador Tony Carlos Silva de Medeiros, conhecido como “Tony Pretinho”. O crime aconteceu no dia 15 de dezembro de 2017, na porta de sua residência, no município de Batalha.
Os delegados João Marcelo, Fábio Costa e Eduardo Mero, que foram designados para investigar o caso, deram detalhes das investigações que culminaram com uma operação para prender os envolvidos no crime.
Desde as primeiras horas da manhã da quarta-feira 30 equipes da Polícia Civil cumpriram 12 mandados de busca e dois de prisão em Arapiraca, Craíbas, Jaramataia e Batalha. Um homem identificado como Jadielson Agostinho Batista foi preso por posse ilegal de arma de fogo em um dos endereços alvo da operação. A polícia destacou que ele não possui ligação com o crime. Já Thiago Mariano Tenório e José Márcio Cavalcante, conhecido como “Baixinho Boiadeiro” estão foragidos e são apontados como os autores do crime.
“O Tony estava encostado em um veículo na porta de sua residência quando foi surpreendido por uma rajada de tiros. Ele foi atingido por 15 tiros e um tiro final foi dado no rosto. O Thiago Mariano e o Baixinho Boiadeiro foram quem fizeram os disparos”, relatou o delegado Eduardo Mero.
Durante a coletiva, o delegado Fábio Costa disse que durante as investigações a polícia juntou provas técnicas que apontaram que José Márcio utilizou a mesma arma para matar Tony Pretinho e cometer o atentado contra José Emílio Dantas.
“Foi um trabalho integrado brilhante e que contou com a importante contribuição da Perícia Oficial para elucidar o crime. Agora não mediremos esforços para prender os foragidos. Quem souber de informações do paradeiro deles pode informar pelo 181 Disque Denúncia. As informações do denunciante são mantidas em sigilo”, afirmou.
O delegado João Marcelo, que presidiu a comissão que investigou o crime, informou que a polícia também realizou várias oitivas e diligências no sentido de reunir informações e provas técnicas que comprovassem a autoria material e intelectual do crime.
“As investigações nos levam a crer que o crime contra Tony Pretinho aconteceu por vingança. Agora seguimos no encalço com equipes para prender os dois foragidos”, completou.
O diretor da Perícia Oficial de Alagoas, Manoel Melo, explicou que os peritos realizaram um exame de comparação balística entre os projéteis recolhidos nas cenas dos crimes – o atentado contra José Emílio Dantas e Tony Pretinho.
“Foi um trabalho de suma importância no caso para que se chegasse nos motivos do crime. Isso prova que o Estado trabalha com provas técnicas e quem pensa em cometer crimes aqui deve repensar isso”, frisou.
O delegado-geral, Paulo Cerqueira, falou que a elucidação do caso mostra a imparcialidade da Segurança Pública. O chefe da PC elogiou o trabalho da Perícia Oficial e também da atuação dos delegados.
“Semana passada estivemos aqui para dar detalhes da primeira fase das investigações de outro caso ocorrido em Batalha e hoje mostramos um resultado maior, mais amplo com a elucidação do caso”, disse.
Já o secretário da Segurança Pública, Lima Júnior, parabenizou o trabalho das equipes envolvidas, reafirmando a importância do trabalho integrado entre as instituições. “Mais um belo trabalho de investigação realizado pela Polícia Civil, que elucida mais este crime e mostra que a Segurança Pública atua e combate o crime no Estado”, completou.
Fonte: Ascom
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