Notícias

A Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas (SSP-AL) apresentou o resultado de uma operação desencadeada na manhã desta sexta-feira (18), que tinha o intuito de coibir o tráfico de drogas nos bairros do Trapiche, Vergel e Dique Estrada.

A operação contou com a participação de 25 oficiais da Polícia Militar e Polícia Civil que cumpriram seis, dos sete mandados de prisão expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital. Durante a ação, ainda foram apreendidas duas armas de fogo calibre 38, maconha, cocaína e dois mil e quinhentos reais em espécie.

Após três meses de investigação das inteligências da SSP e da Delegacia Regional de Narcotráficos (DRN), foi possível identificar e localizar os líderes e integrantes da quadrilha, responsáveis pelo tráfico de drogas nos bairros Prado e Trapiche e por ligação com homicídios praticados no Vergel.

De acordo com o comandante do Comando-geral da Capital, coronel Claudevan Albuquerque, essas prisões foram uma continuação do trabalho realizado para frenar os índices de violência na região,

“Estes que foram presos hoje tem ligação com aqueles que foram apresentados durante a semana aqui SSP, eles agiam em conjunto no comércio de drogas e na prática de homicídios por conta da disputa por território de tráfico. Com essas prisões conseguimos evitar um aumento nos números de crimes violentos letais naquela região” afirmou o coronel.

As prisões foram realizadas no bairro do Dique Estrada e Trapiche, entre os presos estão: Jamerson Lourenço de Santana, 32 anos, Rafael David Barros da Silva, 27 anos, Rodrigo Cleiton Félix da Silva Brabo, 30 anos, Janaína Ítala da Silva Lima, 19 anos e Demostenes Gongadin Sóstenes da Silva, 32 anos, o líder do bando. O quinto integrante do grupo já se encontra no sistema prisional.

O delegado da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN), Rodrigo Colombeli destacou o apoio da 17ª Vara, do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) e a continuidade das operações que vêm desarticulando o crime organizado.

“As investigações nunca param, continuamos monitorando, pois existe uma grande ramificação nas organizações e quanto mais se investiga mais crimes e envolvidos aparecem. Nós continuaremos nosso trabalho, identificando e prendendo todos envolvidos”.

Participaram da operação equipes da Oplit, Gecoc e do Batalhão de Operações Especiais (BOPE).