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02/01/2018 09:14
Segurança
Secretário Lima Júnior afirma que situação no município de Batalha é desafiadora
As mortes dos vereadores Tony Pretinho (PR) e Neguinho Boiadeiro (PSD) continuam preocupando a Segurança Pública

Batalha é, atualmente, o município que mais recebe atenção dos órgãos de segurança pública do Estado de Alagoas, com polici do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e da Companhia de Operações Policiais Especiais do Sertão (Copes) e a contar com patrulhamento aéreo diariamente após as mortes dos vereadores Tony Pretinho (PR) e Neguinho Boiadeiro (PSD).

 

 

“A situação de Batalha é, hoje, nosso maior desafio. Pelo tamanho do problema, a reação do Estado, por meio da Secretaria de Segurança Pública, é bem satisfatória. Mas, se existe um tipo de crime que nenhuma segurança do mundo consegue evitar é o homicídio. Se fosse possível, papa e um presidente dos Estados Unidos não teriam sido assassinados”, afirmou o secretário de Segurança Pública, coronel Lima Júnior.

 

 

O militar afirma que, apesar de o município passar a contar com um reforço de mais 40 homens desde a morte de Neguinho Boiadeiro, em 15 de novembro, o assassinato de Tony Pretinho há pouco mais de duas semanas não foi uma “falha” das forças policiais.

 

 

“A Segurança Pública estava presente em Batalha, mas a cidade possui três entradas principais e quem cometeu aquele crime [a execução de Tony Pretinho], conhecia o município como a palma da mão. Não tenho dúvidas, também, de que eles estavam monitorando o movimento das viaturas para escolher o melhor momento para cometer o crime. Mas posso garantir que os responsáveis irão pagar pelo que fizeram”, declarou.

 

 

Tony Pretinho foi brutalmente assassinado na frente da residência onde morava, no dia 15 de novembro. Ele foi alvejado por disparos de calibre 12 e nove milímetros no momento em que conversava com duas pessoas. Menos de 40 dias antes, outro vereador, Neguinho Boiadeiro, também foi executado a tiros, no momento em que saía de uma sessão na Câmara. Segundo a filha dele, os dois integravam um grupo político que tinha a intenção de lançar um dos dois como candidato a prefeito nas próximas eleições municipais.

 

 

Seis delegados trabalham nos dois inquéritos e, apesar das investigações sobre a morte de Neguinho Boiadeiro já terem sidos prorrogadas uma vez, o secretário de Segurança afirma que não existe prazo para os casos, que na palavra dele estão adiantados, sejam concluídos.

 

 

Fonte: PATRÍCIA BASTOS/gazetadealagoas

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