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17/08/2018 09:01
Brasil
Caso Marielle: MP-RJ diz ser favorável à participação da PF nas investigações
Procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem destacou o 'estimado valor da colaboração da Polícia Federal para a elucidação do caso'.
/ (Foto: Renan Olaz/CMRJ)

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) expediu, na quarta-feira (16), ofício ao ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, no qual "reafirma considerar de extrema relevância a cooperação de quaisquer estruturas estatais de poder nas investigações dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes".

No documento encaminhado ao ministro Jungmann pelo procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, destacou o "estimado valor da colaboração da Polícia Federal para a elucidação do caso, uma vez que o órgão está legalmente autorizado a atuar em episódios dessa natureza".

Na manhã desta quinta-feira, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou em Salvador, que a Polícia Civil do Rio de Janeiro recusou a oferta para que a Polícia Federal assumisse a investigação da morte de Marielle Franco. Jungmann esteve na capital baiana para a 70ª reunião do Colégio Nacional de Segurança Pública do Brasil (Consesp).

"A resposta que eu obtive [da polícia do RJ] foi que não era necessário, que eles davam conta. Então, apesar de oferecer a Polícia Federal, que é uma das melhores polícias do mundo em investigação, houve um entendimento do Rio de Janeiro que não era necessário, então nós estamos fora do caso Marielle", disse o ministro.

Segundo nota divulgada pelo MP, o procurador-geral indica que no decreto que trata da intervenção federal no Rio, qualquer iniciativa para "agregar esforços" deve ser utilizada pelo atual comando do setor, general Braga Netto.

Gussem manifestou que, "caso o interventor e seu gabinete avaliem que a PF deve atuar no caso, quer contribuindo com as investigações, quer assumindo-as, basta que seja formulada a devida requisição".

O procurador diz, no entanto, que "qualquer que seja a opção, tal medida não deve ser confundida com o deslocamento de competência para a Justiça Federal".

 

 

Fonte: G1

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