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Um entendimento inicial para a troca de tecnologia, cooperação, intensificação e diversificação do comércio foi firmado ontem (12) entre a Embrapa, vinculada ao Ministério da Agriculta, Pecuária e Abastecimento, e o Instituto Volcani de Israel. O instituto israelense é voltado para a pesquisa de plantas e a conservação da água e do solo.
Em viagem oficial a Israel, o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e presidente do Conselho de Administração da Embrapa, Eumar Novacki, reuniu-se no dia de hoje com o diretor geral do Ministério da Agricultura do país, Shiomo Ben Eliyahu, com quem acertou ações para a cooperação entre os dois centros de pesquisa.
Foram traçadas também estratégias para diversificar e intensificar o comércio agropecuário entre os dois países e consolidar parceria bilateral com participação ativa da embaixada brasileira. O dirigente israelense antecipou expectativa de que os avanços comercias avancem para negócios de bilhões de dólares em pouco tempo.
Entre os temas tratados como prioridades se inclui a psicultura e o fornecimento de carnes in natura não congeladas, atendendo preceitos religiosos, com tecnologias de prolongamento da preservação para permitir o transporte e a distribuição. Além disso, serão identificadas oportunidades de realizar feiras, encontros e comitivas empresariais para maior aproximação e para efetivar transações comerciais.
Embrapa e Volcani, fundada ha 95 anos, deverão identificar interesses em encontros dos dirigentes das duas instituições para fazer pesquisas conjuntas e iniciar transferência de tecnologia. O interesse brasileiro está direcionado a pesquisas em aquicultura, aproveitamento de água, conservação de grãos em silos, trigo no clima árido e lácteos. Israel possui tecnologia para a produção de até 12 mil litros de leite anual por vaca.
Novacki destacou que ações desenvolvidas por israelenses podem ser aplicáveis no Nordeste árido brasileiro, como otimização do uso da água, dessalinização, irrigação, gotejamento em solo arenoso, para beneficiar pequenos e médios agricultores e atender milhares de famílias, aliando produção com melhoria social dos agricultores, o que figura entre as prioridades da política de gestão do Mapa.
Estão na pauta comum, ainda, a produção de energia agrícola renovável e a preservação ambiental.
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