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Prefeitos alagoanos das regiões do Agreste, do Sertão e do Vale do Paraíba estarão reunidos hoje (12), em Palmeira dos Índios, para discutir problemas relacionados ao lixão dos municípios. A construção do aterro sanitário do Agreste e das áreas de transbordo, que também inclui a implantação de uma sede em Palmeira, são alguns dos temas da pauta da reunião. O lixo é um dos grandes problemas enfrentados pelas cidades que precisam se adequar ao decreto federal nº 12.305/10, que determina o fechamento desses locais desde 2014.
Gestores das cidades de Craíbas, Igaci, Coité do Noia, Minador do Negrão, Belém, Quebrangulo, Girau do Ponciano, Maribondo, Lagoa da Canoa, Jaramataia, Cacimbinhas e Paulo Jacinto já confirmaram a participação no encontro desta terça-feira, que acontecerá às 9h, no auditório da Fundanor, no bairro de Vila Nova. Os municípios de Taquarana, Limoeiro de Anadia, Tanque D' Arca, Estrela de Alagoas, Olho D'Água Grande, Traipu e Major Izidoro, entre outros municípios, também foram convidados para participar do debate sobre a problemática do lixo nas cidades alagoanas.
Alguns gestores também irão relatar a experiência que tiveram durante a visita ao aterro sanitário de São Luís, no Maranhão, ocorrida no final do mês passado, por ser considerado um modelo em todo o país. Além disso, haverá um debate com os diretores das Centrais de Tratamento de Resíduos (CTRs) de Alagoas sobre os custos operacionais de uma estação de transbordo.
Para o prefeito Júlio Cezar, que também é diretor administrativo do Consórcio Regional de Resíduos Sólidos do Agreste Alagoano (Conagreste), a adequação de Palmeira ao decreto federal é de extrema importância, pois o município já recebeu várias multas por manter o lixão da cidade sem o devido tratamento dos resíduos sólidos. Uma delas, em 2015, a prefeitura foi multada em R$ 440 mil pela Fiscalização Preventiva Integrada na Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (FPI do São Francisco) por crime de poluição ambiental. "O município já se comprometeu a encerrar o lixão e se adequar ao que determina as leis ambientais. O Ima, o Ibama e a Semarh são implacáveis na fiscalização e o município vai encerrar o lixão e encaminhar o lixo da cidade para o aterro sanitário de Craíbas. O município foi multado várias vezes e, graças às articulações políticas, essas multas foram reduzidas e estamos trabalhando para anistiar cada uma delas", garantiu o prefeito.
Ele disse, ainda, que os gestores estudam a criação de uma legislação mais rigorosa nos municípios para penalizar quem joga lixo nas ruas ou agride e polui o meio ambiente. "Todos têm que ter responsabilidade e compartilhar esses problemas que não são só dos governos, mas de toda a sociedade", finalizou o prefeito Júlio Cezar.
Fonte: Assessoria
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