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 A prefeitura de Palmeira dos Índios assinou hoje (18) um contrato emergencial com o Hospital Regional Santa Rita, válido por 90 dias, até que seja estabelecido um novo convênio e a contratualização definitiva com a instituição de saúde. O município, que contrata os serviços do Hospital para atender a clientela do Sistema Única de Saúde (SUS), só vai renovar o contrato se a população palmeirense puder ser atendida de maneira efetiva e gratuita.

De acordo com o prefeito Júlio Cezar, o convênio definitivo com o Hospital está em vias de formalização, mas um dos pontos preponderantes é que o atendimento ao paciente seja gratuito.

"A gente não pode permitir que o Hospital cobre da população para receber atendimento médico, embora o hospital também tenha sido penalizado com o corte de recursos, que foram deslocados para outros serviços. Mas a população não quer saber disso. Ela quer ser atendida. Como pode o Hospital ser referência para a região se ele pratica uma cobrança para atender a população?. A gestão é parceira e aliada e temos ajudado o Hospital no que podemos, mas a população precisa ser recebida, se precisar ser atendida lá", disse Júlio Cezar.

E continuou. "Claro, a primeira porta e atendimento é a Unidade de Pronto Atendimento, a UPA, e os postos de saúde. Mas em um caso ou outro, em um fim de semana, no feriado, à noite, quando o paciente precisar de atendimento médico e for ao Hospital, ele precisa ser acolhido e essa porta também precisa estar aberta para o palmeirense. Esse é um ponto de discussão crucial dentro do contrato definitivo. Sem esse ponto, eu não vou assinar o convênio definitivo com o Hospital", afirmou o prefeito.

Estiveram presentes à assinatura do contrato emergencial os secretários de Articulação Política Emílio Silva, de Finanças Onofre Raimundo, de Saúde Katia Born, o procurador-geral do município Marcondes Oliveira, o controlador-geral do município Klenaldo Oliveira e a administradora do Hospital Regional Santa Rita Grace Mary Montenegro.

Fonte: Assessoria