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Arapiraquense, estudante de Engenharia Civil em São Paulo, está internado em hospital do Agreste de Alagoas à espera de uma cirurgia que possa contribuir com a sua reabilitação. O procedimento está orçado em R$ 20 mil. Para a família, o município de Arapiraca alegou não ter condições de arcar com o valor, porém, uma determinação da justiça pode diminuir os custos do procedimento médico.
José Ronaldo Lino, de 31 anos, está internado há três meses no Hospital Chama [que realiza procedimentos pelo Serviço Único de Saúde] e a situação é grave. Ele teve a coluna fraturada e uma vértebra do pescoço quebrada. Ronaldo está imóvel desde então, porém consciente.
A gravidade do seu estado de saúde é em decorrência de um acidente automobilístico, ocorrido no dia 6 de janeiro deste ano, justo no último dia de férias do arapiraquense em Alagoas. No dia seguinte, ele voltaria a São Paulo para dar continuidade aos seus estudos e trabalho.
Segundo depoimento da família, a cada dia que se passa o quadro de saúde do arapiraquense se agrava ainda mais. "Ele emagreceu demais. Está consciente, mas está imobilizado, só consegue mexer os braços. Esta cirurgia é a esperança da família", disse Renata Nascimento, familiar do Ronaldo.
A família disse, ainda, que já têm mais de 30 dias que entrou com o pedido de amparo na Justiça para que o município de Arapiraca arque com os custos, porém, até então, não tiveram nenhum posicionamento.
RESPOSTA DA PREFEITURA DE ARAPIRACA
A Prefeitura de Arapiraca, através da Secretaria Municipal de Saúde, informa que, em fevereiro deste ano, recebeu a informação do Hospital Chama, um dos prestadores do Município, que o material utilizado para cirurgia de Traumatismo Raque Medular (TRM) teria a entrega cancelada pelo fornecedor, que justificou a medida em decorrência da defasagem do valor estabelecido na tabela SUS. E, dessa forma, não seria possível a realização de procedimento cirúrgico.
Desde então, a Secretaria de Saúde tem reunido as partes para resolver o problema. E adianta que há cinco pacientes que aguardam o agendamento da respectiva cirurgia.
Após a última reunião com a administração do Hospital Chama, ficou definido o prazo de até esta sexta-feira (15) para se posicionar. Entre as opções para a resolução do problema está a compra do material pelo hospital, com repasse do município, dentro do valor estabelecido na tabela SUS.
Fonte: GazetaWeb
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